26 janeiro 2014

Projeto Agência Vale do Tua: Promoção da EDP

4 comentários:

mario carvalho disse...

Afinal .. começam as dúvidas , os sss e ...

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/barragens-plano-nacional-de-barragens-tua-jorge-moreira-da-silva-ambiente-tvi24/1532830-6377.html

Plano Nacional de Barragens «seria outro» para o atual Governo
Ministro do Ambiente escusou-se a avançar qual a eventual indemnização pela interrupção da construção da barragem do Tua

Por: Redacção / CM | 2014-01-29 14:50

O ministro do Ambiente afirmou esta quarta-feira que o Plano Nacional de Barragens «seria necessariamente outro», se o atual Executivo o tivesse desenhado e escusou-se a avançar qual a eventual indemnização pela interrupção da construção da barragem do Tua.

Na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, Jorge Moreira da Silva respondia à questão de Heloísa Apolónia, deputada do partido ecologista Os Verdes, sobre se a barragem do Tua era um erro.

O responsável lembrou que o plano foi elaborado pelo anterior Governo e que «depois de uma decisão, de um concurso e de uma contratualização» reabrir o processo «podia contribuir para um risco para os contribuintes».

Na audição ao ministro, a deputada de Os Verdes insistiu na pergunta sobre qual o valor a pagar à EDP sobre uma eventual interrupção da construção da barragem do Tua e que a antecessora na pasta já tinha avança com um número que «era uma monstruosidade».

Moreira da Silva escusou-se a divulgar valores porque poderia estar a «beneficiar o promotor», em caso de uma possível situação de litigância, que o governante espera nunca acontecer.

Enumerando o valor público do concurso e um outro «de alguma subjetividade, que é o investimento já feito», o ministro afirmou que avançar números «não protege os consumidores, pelo contrário daria argumentos a este promotor e outros promotores, num momento em que há barragens que já ficaram pelo caminho».

«Não quero dar benefícios se algum dia houver litigância», afirmou aos deputados.

O ministro garantiu que o papel da atual tutela é garantir que «as regras ambientais são asseguradas».

mc disse...

Qual o resultado da anterior promoção .. além da viagem dos bem vestidos..


Quantas garrafas de vinho da região venderam , quantos garrafôes de azeite venderam, quantas ton de maças venderam ,quantos empregos criaram além dos que foram para a agencia que destrói um vale virgem para ganhar milhões em plásticas , a aprender com a destruição para criar um vale cheio de cicatrizes e .. ainda nos obrigarem a pagar por isso ??? PAROLOS!!!!!!!PAROLOS!!!!


http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2010/09/11e.htm
Vinhos do Douro representam Portugal na Feira Internacional de Vinho na Expo Shanghai
Proporcionar oportunidades para o escoamento dos principais produtos estratégicos da região de Trás-os-Montes e Alto Douro é o principal objectivo de uma acção inédita de promoção que vai decorrer de 17 a 22 de Setembro, na EXPO SHANGHAI 2010, China.

Com um investimento que ronda os 80 mil euros, esta acção de promoção inclui a participação na feira "Cheers, 2010 Shanghai World EXPO International Wine Exposition", a decorrer entre 19 e 21 de Setembro, no Pavilhão dos Temas da EXPO Shanghai, onde o stand de Portugal terá em exclusivo Vinhos do Douro. No total, vão estar em exposição cerca de 30 marcas de vinho e azeite, representando mais de uma dezena de adegas, quintas e produtores.

Durante a cerimónia de abertura da feira, irá ser oferecida ao Presidente da EXPO Shanghai uma garrafa de Vinho do Porto datada de 1949, ano da fundação da República Popular da China. Posteriormente, esta garrafa irá estar em exposição no Pavilhão da China.

À margem deste certame, os autarcas e agentes económicos, que vão acompanhar esta missão na China, terão ainda a oportunidade de reunir com os maiores grupos de distribuição chineses para apresentar a Região de Trás-os-Montes e Alto Douro e seus produtos estratégicos, o que irá permitir potenciar mais contactos comerciais.

Esta acção conta com o envolvimento activo dos Municípios de Mirandela, Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães e de Vila Flor, da Comunidade Intermunicipal do Douro, do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, da Associação de Empresas de Vinho do Porto, da Associação de Produtores Engarrafadores de Vinhos do Douro e da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro .

Fundação EDP apoia promoção de produtos estratégicos na China

Esta iniciativa de promoção regional conta com o apoio da Fundação EDP, tendo sido estabelecido um protocolo de colaboração entre esta instituição e os Municípios da Região do Tua, Adegas, Produtores e Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este protocolo - que se enquadra na política de Desenvolvimento Regional Sustentável que o Grupo EDP está a implementar nas regiões onde desenvolve projectos para novas Barragens - visa contribuir para o incremento do desenvolvimento socioeconómico da região ao ajudar na divulgação e promoção da sua Produção Vitivinícola e Olivícola.

http://municipiodemurca.blogspot.com/2010/10/2010-shanghai-world-expo-regiao-do.html

neste site anterior estão as fotos dos bem vestidos

comentário seguinte

Os politicos vão nús

do especialista em transportes

Eng Alberto Aroso




mc disse...

http://www.publico.pt/portugal/noticia/no-vale-do-tua-os-politicos-vao-nus-1622190


No Vale do Tua, os políticos vão nus…
ALBERTO AROSO 04/02/2014 - 01:29


Durante o programa Olhos nos Olhos, emitido na noite de 20.1.2014, e que contou com a presença do prof. João Joanaz de Melo, fiquei absolutamente chocado e indignado com os argumentos que continuam a servir de suporte à construção da barragem do Vale do Tua, a qual, além de ser desnecessária, representará um meio de produção excessivamente caro, quando comparado com outras fontes de geração de energia elétrica.

Em nome da hipocrisia de uma energia “limpa”, atentos os fortíssimos impactos ambientais que irá gerar, o Estado prefere gastar 2,6 mil milhões de euros a construir a barragem de Foz Tua, dos quais 1,5 mil milhões de euros correspondem a lucros limpos para a EDP, em vez de investir uma parte desse dinheiro no benefício real de Trás-os-Montes, que é a região portuguesa mais próxima do Centro da Europa e, curiosamente, a mais pobre, e na reabilitação da Linha do Tua, que representa um verdadeiro monumento nacional e que é uma ligação estratégica à rede ferroviária nacional.

A total ausência de um plano de desenvolvimento integrado para Trás-os-Montes e que serviu de base à legítima alteração de opinião do eng.º José Silvano, que, após anos de luta contra a barragem, preferiu agarrar-se às “micro” contrapartidas económicas oferecidas pela EDP, só se mantém porque, sucessivamente, os políticos transmontanos, ao mudarem-se para Lisboa, rapidamente esquecem as suas origens… E só com a união coesa de todos os autarcas da região é que se conseguirá reverter este contínuo abandono.

A acrescentar, a barragem continua em construção, com base num contorno habilidoso das exigências da UNESCO, materializado na omissão da forma como irá ser ultrapassada a questão da linha de alta voltagem que ligará a central de Foz-Tua a Valdigem, sem ferir a paisagem do Alto Douro vinhateiro, questão que foi levantada desde o início do projeto e cujo custo total se desconhece e que irá onerar ainda mais o investimento em curso, pelo que não está totalmente garantido que aquela entidade não venha a alterar a sua posição atual.

Mesmo o plano de mobilidade previsto para o Vale do Tua tem contornos patéticos, porquanto prevê quatro modos de transporte (elétrico + teleférico + barco + comboio) em apenas 55 quilómetros, obrigando a três transbordos que, além de corresponderem a roturas na viagem, tornam-na tão demorada que, num curto espaço de tempo, se tornará economicamente inviável. Esta solução em nada substitui a mobilidade que a Linha do Tua proporcionava à região e ao seu desenvolvimento turístico, nem representa uma alternativa viável para o transporte de mercadorias.

Só a nossa vontade e determinação pode ser mais forte na preservação do Vale do Tua, fazendo vingar os argumentos que, desde há vários anos, alertam para o grave erro que a barragem representa, nomeadamente por se estar a entregar património natural único, irrepetível e de valor incalculável, a uma empresa que já nem é portuguesa, e que, operando em monopólio, nos vende uma das energias mais caras da Europa, gerando lucros obscenos.

continua

mc disse...

cont

Se o atual Governo não entende estes argumentos, nem a vontade por tantos assumida e vertida em mais do que uma petição à Assembleia da República, e não toma a decisão de suspender definitivamente a barragem do Vale do Tua, cujo custo máximo se estima em 250 milhões de euros, valor que aumenta a cada dia que passa e que é 10 vezes inferior ao custo de a construir, não considerando ainda a linha de alta tensão Foz-Tua - Valdigem, então é porque a dúvida que subsiste acerca da saúde da nossa democracia se tornou numa certeza, estando a mesma moribunda e a ser alimentada com o engodo de podermos brincar às eleições periodicamente…

É triste e desolador saber que parte dos nossos representantes, a quem pagamos o ordenado com os nossos impostos, acovarda-se perante os grandes e ataca sem decoro os pequenos, pelos “erros políticos” que cometem de forma continuada, e na certeza de uma impunidade total… Afinal o Vale do Tua é que deveria ficar nu e querem-lhe vestir a pior das fardas… A farda da cegueira e da mediocridade política…

Especialista em Transportes e Vias de Comunicação.

mario sales de carvalho