16 março 2013

Ipsis verbis: sinal de esperança

"Saber que aqui, em Vila Flor, um empresário é responsável pela criação da maior empresa ibérica de produção de cogumelos e uma das maiores da Europa e com uma ambição de continuar a expandir-se, saber que ele investe, que ele inova, que ele cria empregos, é muito significativo aqui em Vila Flor, mas também noutros concelhos", afirmou, considerando que "não pode deixar de ser um sinal de esperança"

Ler mais: http://visao.sapo.pt/presidente-da-republica-encontra-sinais-de-esperanca-no-nordeste-transmontano=f718656#ixzz2NhuL5zwi

3 comentários:

Anónimo disse...

Se fosse de esperança, há muito que teria sido, pelo menos para Carrazeda também, pois Vila Flor das águas frize e depois os cogumelos, haviam de ter dado frutos, mas destes apenas "amora" que ninguém quer e até morrem sempre nas silveiras, que picam...
Merdice de nada para os doutores que temos mas que era melhor que não tivéssemos...
Aliás sempre nos queixámos dos ministros que o país teve oriundos daqui e que merda nenhuma fizeram por nós...
Só ladrice barata, só tonterias submergidas na angústia cavada em honras que hoje se não aplaudem, por escusadas serem e de nada prestarem para dar pão aos pobres que cada vez mais campeiam junto aos caixotes do lixo...

mc disse...

Condordo inteiramente consigo

Esses doitores e engeneros que daqui saem, graças à exploração e até escravatura dos bons e bem intencionados simples da terra, são os mesmos que apostam tudo nas Quimondas, na La Seda,nas off shore, nas AE, nas ventoinhas, no cimento, carros de combate, F16 , submarinos , quintas e quintas,maçonarias, institutos,fundações, cursos ao domingo oferecidos por tios e primos, bancos e banquinhos.(ganham sempre)..com estrelas e santos à mistura com cavacos gasolineiros ,durões e inconstantes ... e ervas daninhas onde até coelhos sobrevivem ...............


são estes mesmos que sempre tiveram vergonha das suas origens (pois eram uns complexados parolos) , que agora fazem apologia das alheiras, dos cogumelos , das batatas e dos "nabos" não faltando muito para que até recordem com saudade os "moncos", os piolhos e percebejos que os ajudaram a criar e a tornarem-se naquilo que são hoje...

abraço para alguns

mario

ps não releio nem corrijo..


mc disse...

nem de propósito

João César das Neves: "Os influentes estão a forçar os pobres a pagar a crise"
18 Março 2013, 12:09 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt


“Quem protesta não são os mais atingidos, mas os mais influentes”. São eles que forçam o Governo a cortar “não onde deve, mas onde pode”. “E o local mais fácil, pela falta de influência, são os pobres”, escreve João César das Neves.
João César das Neves, professor na Faculdade de Economia da Universidade Católica, escreve sobre o recente relatório da Caritas Europa "The Impact of the European Crisis", segundo o qual Portugal foi o único país onde (até meados de 2011) os mais pobres perderam consideravelmente mais rendimento do que os mais ricos, sendo os efeitos adversos nas crianças “particularmente marcado para as famílias com rendimentos baixos”.

No artigo que opinião que regularmente publica no "Diário de Notícias", César das Neves questiona-se sobre como é possível compaginar estes resultados com o facto de todas as medidas, da subida de impostos aos cortes de benefícios, terem ressalvas para os rendimentos baixos, chegando à conclusão que são os mais influentes que estão a forçar os pobres a pagar uma factura desproporcionada do ajustamento em curso.

“O problema vem, não das opções políticas, imposições externas ou evolução conjuntural, mas da própria natureza do sistema sociopolítico que nos trouxe à crise e permanece”. Os grandes beneficiários da “dívida que nos estrangula” são também aqueles com “mais capacidade de se defender dos sofrimentos”. “São eles que protestam e isso agrava a situação, forçando o Governo a cortar, não onde deve, mas onde pode. E o local mais fácil, pela falta de influência, são os pobres”, refere.

“As elites económicas, políticas e financeiras protegem-se mutuamente e acedem aos poucos negócios, apoios, créditos e influências que a recessão permite. Por outro lado serviços, funcionários, médicos, militares, professores, polícias, sindicatos, etc., têm formas de pressão e, apesar de muito atingidos, sempre amaciam o golpe. Estes todos são quem mais reclama, porque têm voz e influência". Ao mesmo tempo, "dizem-se as grandes vítimas, garantindo que aquilo que os prejudica arruína Portugal". E "entretanto os verdadeiros pobres, por o serem, nem abrem a boca.”