"Talvez apostando na criação de pequenas e médias empresas e estimulando o
empreendedorismo nas áreas da agricultura e do turismo, que são as
grandes potencialidades da região. Temos casos de sucesso, com a
castanha, o fumeiro, a cereja, a amêndoa e o azeite. São sectores que
podem ser ainda mais explorados para que o distrito possa ser um lugar
de esperança."
Daqui
D. José Cordeiro, bispo de Bragança
4 comentários:
Quem deve criar as pequenas e médias empresas serão os particulares,residentes ou não no interior,ficando os incentivos a cargo dos municípios e do governo.
Mas a criação dessas unidades evitará a desertificação ou,no mínimo, a aglomeração em certos pontos mais centrais?
Vias de comunicação já existem e ,em consequência, o isolamento também já despareceu em grande medida.
Que via deve ser seguida: manter todas as localidades tal como hoje existem e com a mesma importância ou dar mais importância a alguns locais(Vila Real,Bragança,Mirandela,Chaves e mais alguns) e tornar as outras localidades dependentes das mais importantes?
JLM
"Quem deve criar as pequenas e médias empresas serão os particulares,..."
Criar pequenas empresas de quê? De cerâmica? De blocos? De plantações de jardins?
Estes exemplos e tantos outros dechariam portas ao fim de dois meses.
Oh Dr. vamos lá ver o assunto com a objectividade que se exige e eu julgo que já escrevi isto mais do que uma vez.
Olhemos o concelho primeiro, vejamos o que ele tem e o que nos pode dar. E então assim, partindo desse conteúdo criemos então condições para a implementação das ditas empresas. Só depois é que virão as outras mas com cuidado para não estragar.
Agora o resto deixo para a sua pena.
Ateu versão 2013
Empresas podem ser criadas as mais diversas.Com a gente nova do concelho? Pelos empreendedores do concelho? Onde estão?
Com o dinheiro de quem ou obtido onde?
As perguntas que faço pretendem levar-nos à conclusão de que elas são muito difíceis de criar,pelo menos,as necessárias à manutenção do município com vida própria e autónoma.
JLM
Caro JLM.
Não podemos falar de criação de empresas com tanta ligeireza, perdoe-me o termo. Como sabe, criar uma empresa é hoje fácil. Imagine agora um financiamento a 100%. Perfeito. O problema é depois a sua sobrevivência num meio onde não há gente e não há poder de compra, condições primárias como compreende para a rentabilidade e sustentabilidade de qualquer iniciativa.
Quando digo para "olharmos o concelho" quero dizer que temos que traçar um plano, um projecto (chamemos-lhe o que quisermos) e delinear as apostas.
O que eu vejo?
Agricultura e turismo ou agricultura com turismo ou turismo com agricultura. E penso que serão estas duas apostas que nos poderão dar algum sentido de futuro, de criação de emprego, de fixação de pessoas ou até de promover algum êxodo para o interior aproveitando inicialmente aqueles que no passado procuraram outras paragens e que por força das circunstâncias económicas actuais estarão mais vulneráveis ao regresso.
Repare que cada transmontano ausente é um embaixador da região cujo conhecimento social nunca foi aproveitado. Penso que imagina ao que me estou a referir...
Meu caro;
Começemos a casa pelos alicerces porque para a começar ao contrário bem bastou o passado.
Ateu versão 2013
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