O ambiente é o primeiro e mais precioso bem. É essencial e inestimável nos tempos em que vivemos de agressão da natureza. Os exemplos atuais, como são a construção da barragem do Tua, o imperfeito tratamento das águas residuais, a proliferação de pedreiras, a deficiente limpeza das matas, os incêndios florestais, a degradação das nossas aldeias não auspiciam nada de bom. Possuímos nichos de reserva natural ainda totalmente não humanizados onde perduram espécies vegetais e animais. Roteiros para observação de animais, de aves, de borboletas são perfeitamente exequíveis e dinamizadores da iniciativa privada. A pertença ao Douro Vinhateiro, património da humanidade ainda nada nos trouxe. A sua inclusão como vetor de desenvolvimento é essencial. A construção de um parque biológico no concelho é um projeto premente e essencial. Itinerários de passeios pedestres e outros devidamente elaborados de visita aos diversos patrimónios paisagísticos e monumentais seriam outras propostas para atrair visitantes. A paisagem agreste convida ainda aos desportos radicais como o montanhismo e a escalada. A rusticidade expressa na habitação, nos trabalhos do campo, na gastronomia e na vida da aldeia potencia o turismo rural de habitação, que aqui tem campo de expansão. A criação de um ou mais espaços museológicos, o arranjo do património histórico, monumental e ambiental e a sua integração em diversos conteúdos propagandísticos serviriam também para atrair forasteiros. Esta preservação e controlo ambiental são fundamentais a uma agricultura biológica ou integrada que assente na qualidade dos produtos.
(...)
(a seguir, o turismo)
2 comentários:
Gostei da essência do bloog
"Fechar da porta (3)".
O seu conteúdo tem matéria que pode / deve ser umas das bases de trabalho para o debate do futuro do concelho. Concordo plenamente prof. Mesquita.
Ateu versão 2013.
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