Arquivado processo crime do acidente com três mortos na Barragem do Tua - JN Mobile
Por não ter havido crime e por considerar que a morte dos três trabalhadores decorreu de uma derrocada de pedras, de todo imprevisível, o Ministério Público decidiu arquivar o processo.
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EDP propõe três alternativas para a linha de muito alta tensão que vai atravessar o Douro
Lusa
07 Jan, 2013, 20:19
A EDP propõe três traçados alternativos para a linha de muito alta tensão que vai ligar a Barragem de Foz Tua a Armamar e atravessa parcialmente o Douro classificado pela UNESCO em 2001.
Esta linha tem como objetivo escoar a energia produzida no Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua para a Rede Nacional de Transporte de Eletricidade.
O primeiro projeto da linha de transporte de energia foi submetido a Avaliação de Impacte Ambiental em 2011, tendo sido objeto de um projeto de Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável por não terem sido consideradas suficientes opções alternativas, nem avaliado o impacto do projeto sobre o ADV.
Em consequência, a EDP teve que apresentar novas soluções que acomodem as preocupações manifestadas.
Nesse sentido, a empresa propõe agora três traçados alternativos considerando que, à partida não são inviáveis do ponto de vista técnico ou ambiental.
Estas soluções estão incluídas na Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projeto da Linha Foz Tua - Armamar, a 400 Kv, que se encontra em consulta pública durante 30 dias úteis, desde 17 de dezembro até 29 de janeiro.
Segundo fonte da empresa, este documento precede o EIA é dá à comunidade a possibilidade de participar no processo e às autoridades nacionais a oportunidade de analisarem, identificarem e selecionar os aspetos principais a serem incluídos e estudados no EIA.
A EDP explicou que, em termos de corredores de linhas são apresentadas nove soluções, das quais três são consideradas mais viáveis.
De acordo com o documento consultado pela agência Lusa, a alternativa Um interliga Foz Tua à Subestação de Armamar, com travessia do Douro cerca de 1,5 quilómetros a montante da foz do rio Tua, aproveitando o corredor de uma linha existente a 60 Kv.
A proposta número Dois também tem como ponto de ligação a Subestação de Armamar, mas que atravessa o rio Douro na zona da barragem da Valeira.
A terceira alternativa segue para nascente, pela margem direita do Douro até uma zona a norte de Torre de Moncorvo, fazendo a ligação um posto de corte a construir na proximidade da linha existente Loagoaça-Armamar, a 400 Kv.
O EIA considerará para cada alternativa duas soluções para o trajeto de saída da linha a partir do pórtico da subestação - uma saída para leste, atravessando o rio Tua em frente à central, e outra saída para norte, ao longo da margem direita do rio Tua, atravessando este a montante da barragem.
A EDP garantiu que o PDA foi desenvolvido seguindo as recomendações do ICOMOS, órgão consultor da UNESCO.
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