11 novembro 2012

Filha de Peixe… (Carlos Fiúza)




O poema que abaixo transcrevo é de uma jovem de 11 anos de idade, aluna do 7.º ano.
Esta jovem é uma jovem linda… profunda, alegre, extrovertida, inserida na sua época e no seu tempo!
Atleta de hipismo, leitora atenta, aluna exemplar… é a neta que eu sonharia ter um dia!
Sempre que nos encontramos, as nossas “conversas” são tudo menos banais… versamos temas (os mais diversos) desde a literatura à filosofia.
Tem sempre “resposta”… o seu taco-a-taco (face à sua idade) ainda me surpreende!
Estes jovens são “lindos”… os versos da Maria são interiorizados, sentidos, profundos, sonhadores, belos!
Para os incrédulos, para os menos “atentos” à geração que estamos a criar… aqui fica este “apontamento”.

Geração “rasca” ou geração que nós, os mais velhos, estamos a deixar “à rasca”?!



Para Mim Escrever É…

Quando temos ideias, ideias a abarrotar,
E sem ninguém para contar,
É no papel que vamos desabafar.

Em casa ou na escola,
De noite e de dia,
É só mergulhar,
No mundo da fantasia.
É muito fácil de fazer,
Basta ter imaginação,
E se tiver dificuldade,
Peço ajuda ao coração.

Escrever, escrever sem parar,
Até é divertido,
Basta pensar, pensar, pensar,
Que no papel tudo será decidido!

Para mim escrever é falar,
Mas falar bem,
Pois para mim imaginar,
Não é só escrever,
É fantasiar!

É uma forma de viver,
Sem parar nem conter.


Maria, n.º 15, 7.º C
Agrupamento de Escolas de João Franco do Fundão

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