15 agosto 2012

Adiada construção de paredão na barragem do Tua

O início da construção do paredão da Barragem de Foz Tua foi adiado em 9 meses.
O número de trabalhadores actualmente afectos à obra é menor: 335, quando, antes, estavam 506 a trabalhar em Foz Tua. No planeamento inicial previsto para esta data deveriam estar 800 trabalhadores.

O início da construção do paredão estava previsto para o terceiro trimestre de 2012. Neste momento encontra-se suspenso e, no programa actual, o arranque das obras passou para o segundo trimestre de 2013.
Este ritmo de abrandamento nos trabalhos vai manter-se até à apresentação do relatório da missão da UNESCO, que deverá estar pronto até ao final do ano.
 O caso voltará a ser analisado no próximo encontro da UNESCO, em 2013.
A Unesco avalia a  atribuição da distinção de Património Mundial à região.

Daqui

5 comentários:

mario carvalho disse...

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1559092


até o Brasil


Justiça brasileira ordenou paragem imediata das obras da barragem de Belo Monte
14.08.2012
PÚBLICO

A Justiça brasileira determinou a paralisação imediata das obras da polémica hidroeléctrica de Belo Monte, no Brasil. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, identificou irregularidades no processo de autorização da construção.

Se a ordem para parar as obras não for cumprida, a multa é de 500 mil reais por dia (cerca de 200 mil euros). A Norte Energia, responsável pela construção da hidroeléctrica, afirmou que só se irá manifestar judicialmente sobre a decisão, diz a agência Lusa.

A decisão foi tomada em resposta a um recurso do Ministério Público Federal do Pará, o estado onde está a ser construída a barragem, que tem suscitado grande oposição dos índios locais, dos ambientalistas e de alguns sectores da sociedade brasileira. O tribunal identificou ilegalidades em duas etapas do processo de autorização da obra, uma no Supremo Tribunal Federal e outra no Congresso Nacional.

A hidroeléctrica de Belo Monte é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo brasileiro e, quando estiver pronta, será a terceira maior barragem do mundo, com potência instalada de 12 mil megawatts (MW) e geração média de 4000 MW.

Os procuradores já tinham entrado com uma acção civil pública que pedia a suspensão da obra em Novembro passado, mas tinha sido recusada. O desembargador Souza Prudente, relator do processo, afirmou que agora a decisão anterior estava errada. "Os índios são seres humanos que têm os mesmo direitos de qualquer cidadão brasileiro ", avalia o desembargador, citado pela edição online do jornal O Estado de S. Paulo.

O desembargador afirmou ainda que o Congresso Nacional tomou a decisão de aprovar a obra antes de ter acesso aos estudos técnicos, e antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal ter declarado a constitucionalidade do empreendimento. “O Congresso Nacional fez caricatura e agiu como se estivesse numa ditadura, colocando o carro na frente dos bois. Com isso acabou tomando uma decisão antes mesmo de ter acesso aos estudos técnicos, feitos por equipa multidisciplinar, apontando previamente os impactos ambientais da obra, necessários à tomada de decisão”, escreveu o desembargador Souza Prudente, citado no site do jornal Correio do Brasil.


mario carvalho disse...

High Speed Trains, Luxury Trains, Low Cost Trains, Business Trains, Hotel Trains, School Trains, Party Trains, all electric, all wired, that's the next big thing!


Só os rendeiros do meu país é que ainda não perceberam. Ou melhor, não querem perceber, ou lá se ia a pachorrenta e sempre indecorosa economia extrativa da nossa burguesia rendeira e da nossa interminável burocracia. Talvez um dia os nossos emigrantes regressem, não para construir a sua casinha, mas para comprar e tornar competitivas e úteis ao país as infraestruturas técnicas que temos, subaproveitadas, mal tratadas e entregues à bicharada e aos tags suburbanos.


OAM



Link: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=573423 (sent via Shareaholic)

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mario carvalho disse...

Público, 15 de Agosto


Património
Governo assegura que há atrasos na obra do Tua
Por José Augusto Moreira

UNESCO quis saber como estava a ser cumprida a promessa de abrandamento significativo na construção da barragem



O Governo fez saber ontem que o início de construção do paredão da barragem na foz do rio Tua foi adiado por meio ano e que foi também reduzido significativamente o número de trabalhadores afectos à obra.

A informação, divulgada ontem à agência Lusa pelo Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, parece corresponder a uma solicitação do Comité do Património Mundial da UNESCO nesse sentido, que teria sido formulada durante a recente missão conjunta à zona classificada do Alto Douro Vinhateiro.

A missão da UNESCO terá confrontado, tanto os responsáveis pela obra como a estrutura de Missão do Douro, com a falta de um cronograma que pudesse demonstrar a forma como estava a ser levado a cabo o compromisso de "abrandamento significativo" das obras, assumido em finais de Junho pelo Estado português perante o comité da UNESCO.

Além da falta de evidências, o Comité do Património da UNESCO tem recebido, por parte das organizações que contestam a obra, denúncias que apontam para a manutenção, ou mesmo aceleração, do ritmo da obra. A última, remetida por membros da Plataforma de Defesa do Tua, incluía imagens recolhidas no passado domingo, mostrando que os trabalhos decorriam em pleno ritmo, mesmo tratando-se do habitual dia de descanso.

Os membros da Plataforma acreditam que terá sido por ser confrontada com essas informações que o ministério de Assunção Cristas resolveu ontem divulgar dados que asseguram um abrandamento do ritmo das obras. Segundo o ministério, o início da construção do paredão da barragem, que estava previsto para o 3.º trimestre deste ano, foi adiado para o 2.º trimestre de 2013. Também o número de trabalhadores afectos à obra passou dos 506 de Junho para 335 agora, quando o planeamento inicial previa um total de 800 para o período actual.

mario carvalho disse...


Já imaginaram o que pode vir a acontecer???

Trás os Montes .. com o maior número de barragens que levaram ao despovoamento e desertificação.. que mais contribui para a produção de energia electrica... ficar sem

ELECTRICIDADE??!!

parece a Nigéria .. ou não?

O Estado assegura?! Até quando? .. è como as escolas.. Centros de saude .. transportes, tribunais , finanças, juntas e camaras.. o que interssa é não haver ninguém.. assim podem levar tudo .. como quiserem




IN Jheg

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=573619

Governo assegura electricidade em locais sem ofertas de mercado

16/08/2012

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros dois diplomas com o objectivo de concluir o processo de liberalização do sector da electricidade, sendo que uma das alterações legislativas passa por assegurar o fornecimento de electricidade a consumidores de áreas que não disponham de ofertas dos fornecedores do mercado liberalizado.

"No plano da protecção dos consumidores, assegura-se, designadamente, o fornecimento de electricidade pelos comercializadores de ultimo recurso, não apenas aos clientes finais economicamente vulneráveis mas também em locais onde não exista oferta dos comercializadores de electricidade em regime de Mercado", refere o comunicado do Executivo.

Actualmente, o mercado liberalizado de electricidade conta com vários fornecedores e entre eles a EDP Comercial, a Galp Energia e a Endesa já fornecem o segmento residencial, mas em algumas regiões do país as ofertas destes fornecedores não estão disponíveis para todas as famílias.

Os diplomas aprovados em Conselho de Ministros, que transpõem um conjunto de directivas comunitárias relativas ao "Terceiro Pacote Energético", vêm assegurar que os consumidores de áreas que eventualmente não sejam servidas por comercializadores do mercado liberalizado tenham sempre acesso às tarifas do comercializador de último recurso (EDP Serviço Universal), tal como os chamados “consumidores economicamente vulneráveis” (em que se incluem os beneficiários do subsídio de desemprego ou do rendimento social de inserção, por exemplo).

Além da comercialização, o Governo "mexe" ainda na classificação da produção de electricidade. O Executivo decidiu incluir na Produção em Regime Especial (que hoje abrange um conjunto de fontes que têm tarifas garantidas de venda à rede, como as renováveis e a cogeração) a produção a partir de recursos endógenos que seja vendida em regime de mercado.

Adicionalmente, o Conselho de Ministros aprovou dois diplomas sobre a organização do sistema nacional de gás natural, também no âmbito da transposição do Terceiro Pacote Energético da União Europeia.

A este respeito, o Governo diz que os diplomas agora aprovados visam "contribuir para o correcto funcionamento do mercado interno do gás natural, através da garantia de livre acesso de terceiros às infraestruturas, em condições de igualdade, e da separação efectiva entre as actividades de produção e de comercialização e as actividades de gestão de infraestruturas".

mario carvalho disse...


Conselho de Ministros aprovou diplomas que transpõem directivas comunitárias do sector energético, com o objectivo de proteger os consumidores no âmbito da liberalização e de fomentar a migração das energias renováveis para preços de mercado.
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros dois diplomas com o objectivo de concluir o processo de liberalização do sector da electricidade, sendo que uma das alterações legislativas passa por assegurar o fornecimento de electricidade a consumidores de áreas que não disponham de ofertas dos fornecedores do mercado liberalizado.

"No plano da protecção dos consumidores, assegura-se, designadamente, o fornecimento de electricidade pelos comercializadores de ultimo recurso, não apenas aos clientes finais economicamente vulneráveis mas também em locais onde não exista oferta dos comercializadores de electricidade em regime de Mercado", refere o comunicado do Executivo.

Actualmente, o mercado liberalizado de electricidade conta com vários fornecedores e entre eles a EDP Comercial, a Galp Energia e a Endesa já fornecem o segmento residencial, mas em algumas regiões do país as ofertas destes fornecedores não estão disponíveis para todas as famílias.

Os diplomas aprovados em Conselho de Ministros, que transpõem um conjunto de directivas comunitárias relativas ao "Terceiro Pacote Energético", vêm assegurar que os consumidores de áreas que eventualmente não sejam servidas por comercializadores do mercado liberalizado tenham sempre acesso às tarifas do comercializador de último recurso (EDP Serviço Universal), tal como os chamados “consumidores economicamente vulneráveis” (em que se incluem os beneficiários do subsídio de desemprego ou do rendimento social de inserção, por exemplo).

Além da comercialização, o Governo "mexe" ainda na classificação da produção de electricidade. O Executivo decidiu incluir na Produção em Regime Especial (que hoje abrange um conjunto de fontes que têm tarifas garantidas de venda à rede, como as renováveis e a cogeração) a produção a partir de recursos endógenos que seja vendida em regime de mercado.

Adicionalmente, o Conselho de Ministros aprovou dois diplomas sobre a organização do sistema nacional de gás natural, também no âmbito da transposição do Terceiro Pacote Energético da União Europeia.

A este respeito, o Governo diz que os diplomas agora aprovados visam "contribuir para o correcto funcionamento do mercado interno do gás natural, através da garantia de livre acesso de terceiros às infraestruturas, em condições de igualdade, e da separação efectiva entre as actividades de produção e de comercialização e as actividades de gestão de infraestruturas".