18 junho 2010

José Saramago - discurso proferido na entrega do Nobel

Discurso de Estocolmo, dez anos depois from Fundação Jose Saramago on Vimeo.


José Saramago lê o Discurso proferido no Banquete Nobel, a 10 de Dezembro de 1998

5 comentários:

Anónimo disse...

A Literatura Portuguesa e o MUNDO ficaram mais pobres com a morte de mais um escritor desta vêz o ESCRITOR JOSÉ SARAMAGO.Se me perguntassem onde deviam ficar as suas cinzas eu diria:
(PANTEÃO NACIONAL).
Sendo ele (UM NOBEL DA LITERATURA)este será o lugar mais digno para que as suas cinzas fiquem a repousar.Louvo a atitude do PR com a sua forma como tratou o acontecimento,se em vida não o admirava também na sua morte fêz apenas o essencial e pirou-se.

Anónimo disse...

A atitude do presidente da República é lamentável e indigna. A ideologia política de qualquer artista é secundária. José Saramago não era um artista qualquer; trata-se do único Prémio Nobel da Literatura Portuguesa que espalhou por todo todo o mundo o nome de Portugal. Era pois, por respeito ao Artista do Mundo que o PR deveria homenagear, honrando-o com a sua presença. Se José Saramago fosse um escritor de direita, o PR e a sua Maria estariam, sem qualquer dúvida, presentes, com todo o seu séquito. A isto chama-se muitas coisas, por exemplo, sectarismo, irresponsabilidade, insensibilidade, etc. Enfim, espero que este PR já não o seja por muito tempo...
h.r.

Anónimo disse...

Concordo, em parte, com o comentário do "h.r.".

As atitudes e a acção, além de caracterizarem quem as pratica, ficam com quem as profere.

Afinal, José de Sousa Saramago, lançado no mundo da literatura pela escritora e jornalísta, Maria Isabel Bastos Gonçalves, mais conhecida pelo pseudónimo de, Isabel da Nóbrega, no jornal, "A Capital" a escrever crónicas. Mais tarde, leva-o no seu carro até Mafra e convida-o a escrever sobre o inconfundível Convento daquela cidade. Na sua arquitectura literária aparece a personagem de Mariana Amália, muito próxima desta escritora. Por diversos factores, esta pede a Saramago que a altere. Este, talvez, porque gostava muito dela -- e só não casou com ela, porque, de quem ela gostava, era de João Gaspar Simões --, e aceita o seu pedido, aparecendo assim: Blimunda no livro: Memorial do Convento.

E assim emerge a Obra deste Homem das Letras (...),(...).

Por tudo isto (e não só!), Saramago não foi um escritor qualquer. Foi o primeiro português a obter o Prémio Nobel da nossa língua materna. Por isso, bem-haja! Que descanse em PAZ!...

Cumprimentos

LVS

Anónimo disse...

O Blogue vizinho não deve gostar de literatura, pois pelos que podemos ver a morte DO PRIMEIRO PORTUGUÊS NOBEL DA LITERATURA passou-lhe ao lado.Seria pela COR POLITICA da pessoa ou porque não gosta de ler?.Quando temos no nosso País pessoas dignas de tão grande mérito as cores devem pôr-se de lado e dar o valor a quem o tem.
Nem tanto ao mar,nem tanto à terra.

Anónimo disse...

Tem razão este último comentador. O blogue vizinho já há muito tempo que nos habituou a dar exemplos de sectarismo e de seguidismo, pois só vê a cor laranja à frente dele. São estes que têm alimentado ao longo de mais de 30 anos, a mediocridade geral que infelizmente reina na nossa terra. Mas a mudança política que se impõe, já tardou mais. É só os respectivos actores (maioritários) decidirem o momento mais oportuno...

PS