Obesidade infantil
Em Portugal, referem as estatísticas “cerca de 32 por cento das crianças entre os sete e os nove anos de idade tem excesso de peso e 11 por cento é obesa”. No presente estima-se que na idade adulta metade da população tem peso a mais e 15 por cento é obesa. Os custos directos da obesidade absorvam 3,5 por cento das despesas totais de saúde. O futuro adivinha-se bem pior…
O sinal de alarme já soou. Professores, pais e encarregados de educação terão de estar atentos a esta nova realidade. As nossas crianças estão expostas a um massacre diário da publicidade, particularmente a TV, que lhes incute maus hábitos: a maioria dos anúncios televisionados refere-se a chocolates, bolos, bolachas, cereais e “fast-food”. Tudo produtos hipercalóricos, pouco interessantes numa dieta saudável.
Aliado à força imparável da propaganda dos mass media, os conteúdos disciplinares r5elativos à educação alimentar esbarram com grandes condicionalismos que começam na família e acabam nas rotinas diárias. Os encarregados de educação promovem e até incentivam as práticas de uma dieta deficiente ao colocarem nas pastas dos educandos ou ao disponibilizarem dinheiro para o efeito, alimentos inadequados a uma alimentação equilibrada. Nas escolas promove-se a venda em máquinas automáticas de todo o tipo de snacks impróprios a uma alimentação saudável. As cantinas, regra geral, não propiciam dietas saudáveis, privilegiando as gorduras e os hidratos de carbono. O resultado são crianças mais gordas e com um potencial para contrair diabetes e doenças cardiovasculares.
Muitas dos nossos alunos chegam à escola e recusam-se a tomar o leite escolar, a comer a sopa, o peixe, as saladas. Consomem uma grande diversidade de produtos ricos em açúcar, corantes, conservantes e outros que tais, aromatizados com os gostos que mais fácil aprendem. Junto com os livros, na mochila vai o substituto alimentar, o refrigerante ou produto da moda, publicitado na TV, ou então dá-se-lhe a respectiva moedinha para o adquirir na própria escola. O leite escolar distribuído no 1.º ciclo é exemplar: sem adição de muito açúcar, o menino torce o beiço e manifesta o desagrado, o encarregado de educação satisfaz a “birra” e coloca-lhe na mochila o substituto na forma de refrigerante, de leite chocolatado com excesso de açúcar ou do iogurte aromatizado bebível (dá trabalho utilizar a colher, uma nova moda!). Aos poucos chegar-se-á ao cúmulo de ficarem sem saber os verdadeiros sabores dos alimentos naturais.
Bem lhe prega a auxiliar da educação, bem o aconselha o professor, promovem-se campanhas… um esforço inglório. O menino "caprichoso", com o alto "patrocínio" do encarregado de educação que lhe satisfaz os caprichos, diz não às dietas saudáveis!
Um dos meus textos no Informativo de hoje
Em Portugal, referem as estatísticas “cerca de 32 por cento das crianças entre os sete e os nove anos de idade tem excesso de peso e 11 por cento é obesa”. No presente estima-se que na idade adulta metade da população tem peso a mais e 15 por cento é obesa. Os custos directos da obesidade absorvam 3,5 por cento das despesas totais de saúde. O futuro adivinha-se bem pior…
O sinal de alarme já soou. Professores, pais e encarregados de educação terão de estar atentos a esta nova realidade. As nossas crianças estão expostas a um massacre diário da publicidade, particularmente a TV, que lhes incute maus hábitos: a maioria dos anúncios televisionados refere-se a chocolates, bolos, bolachas, cereais e “fast-food”. Tudo produtos hipercalóricos, pouco interessantes numa dieta saudável.
Aliado à força imparável da propaganda dos mass media, os conteúdos disciplinares r5elativos à educação alimentar esbarram com grandes condicionalismos que começam na família e acabam nas rotinas diárias. Os encarregados de educação promovem e até incentivam as práticas de uma dieta deficiente ao colocarem nas pastas dos educandos ou ao disponibilizarem dinheiro para o efeito, alimentos inadequados a uma alimentação equilibrada. Nas escolas promove-se a venda em máquinas automáticas de todo o tipo de snacks impróprios a uma alimentação saudável. As cantinas, regra geral, não propiciam dietas saudáveis, privilegiando as gorduras e os hidratos de carbono. O resultado são crianças mais gordas e com um potencial para contrair diabetes e doenças cardiovasculares.
Muitas dos nossos alunos chegam à escola e recusam-se a tomar o leite escolar, a comer a sopa, o peixe, as saladas. Consomem uma grande diversidade de produtos ricos em açúcar, corantes, conservantes e outros que tais, aromatizados com os gostos que mais fácil aprendem. Junto com os livros, na mochila vai o substituto alimentar, o refrigerante ou produto da moda, publicitado na TV, ou então dá-se-lhe a respectiva moedinha para o adquirir na própria escola. O leite escolar distribuído no 1.º ciclo é exemplar: sem adição de muito açúcar, o menino torce o beiço e manifesta o desagrado, o encarregado de educação satisfaz a “birra” e coloca-lhe na mochila o substituto na forma de refrigerante, de leite chocolatado com excesso de açúcar ou do iogurte aromatizado bebível (dá trabalho utilizar a colher, uma nova moda!). Aos poucos chegar-se-á ao cúmulo de ficarem sem saber os verdadeiros sabores dos alimentos naturais.
Bem lhe prega a auxiliar da educação, bem o aconselha o professor, promovem-se campanhas… um esforço inglório. O menino "caprichoso", com o alto "patrocínio" do encarregado de educação que lhe satisfaz os caprichos, diz não às dietas saudáveis!
Um dos meus textos no Informativo de hoje
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