10 março 2007
Sinais dos tempos ou como as novas tecnologias podem errar.
A cena passa-se na zona de restauração do Fórum Nordeste da cidade de Bragança. Ao balcão de um restaurante de “fast food”, escolhem-se duas ementas em promoção. A simpática funcionária estende o título de pagamento e em voz alta solicita a quantia para o pagamento. Após receber o troco, o cliente pensativo questiona a quantia dispendida e reclama que conta não lhe parece correcta. A jovem ao balcão incrédula e após insistência aponta para a moderna registadora e sublinha a infalibilidade da máquina que “nunca erra”. O interlocutor recorre ao cálculo mental, somando os poucos euros e cêntimos, e tenta explicar o erro. Porque nem mesmo assim obtém sucesso, puxa de uma simples esferográfica e, no verso do pequeno tiquet, executa a singela operação aritmética. Ainda não totalmente convencida, a empregada chama o que parece ser seu chefe e juntos reconhecem o erro do precioso software que “ainda hoje tinha sido instalado”, rectificam o troco e acompanham-no das mais “sinceras desculpas”. Bonito foi ver a luminosa e ultramoderna máquina ser derrotada por uma simples esferográfica.
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