O presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, acusa o ministro da Saúde, Correia da Campos, de ter "errado" ao decretar o fim da maternidade da cidade, em Setembro passado, considerando que o indício do erro é o anúncio da construção de um hospital privado. Em declarações ao JN, José Silvano afirma que "não se percebe que o que é rentável para o privado não o seja, também, para o Estado. Uns acham que determinadas zonas são viáveis (do ponto de vista do negócio), enquanto o Estado encerra" os seus próprios serviços, salientou .
O autarca social-democrata diz que, em apenas um ano, se passou de 900 partos registados nas duas maternidades então existentes (Bragança e Mirandela) para 600 registados em Bragança, após o encerramento decretado. "É a prova de que há espaço para os privados", garante.
A finalizar, o autarca não tem dúvidas de que este investimento vai ter um forte impacto social e económico no concelho, com a criação de 150 postos de trabalho, atracção de mais médicos especialistas e ajudar a fixar os já existentes, no caso do esvaziamento das urgências.
Para além da maternidade, o hospital privado prevê atendimento permanente e uma unidade de fisioterapia.
no JN
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