«Um grupo empresarial espanhol está a reanimar queijarias artesanais do concelho de Torre de Moncorvo, algumas das quais integraram um projecto associado à promoção e divulgação do queijo terrincho, que acabou por não se concretizar totalmente. Os espanhóis estão já a retirar dividendos e sustento de um negócio antigo na região.
O projecto anterior, apoiado por fundos comunitários, envolvia nove queijarias artesanais. A colocação do produto no mercado seria feita em conjunto através de uma associação detentora de marca própria. As queijarias foram construídas e entraram em laboração, mas o projecto total não se concretizou. "Faltou a associação", explicou Judite Martins (...)
Os empresários iniciaram a organização da comercialização e aumentou a produção. Quando começaram , trabalhavam com 500 litros de leite por dia. Actualmente laboram cerca de 1500. De três trabalhadores passaram para 12, distribuídos pelas unidades fabris de Cardanha e de Felgar. O leite é recolhido e fornecido por 30 pastores da região. O grosso da produção é escoado em Trás-os-Montes e no Grande Porto, mas a empresa já começou a penetrar na Beira Alta, tiveram uma proposta para colocar o produto no El Corte Inglés e uma encomenda para a Embaixada da Venezuela. O objectivo passa por expandir o negócio e alargar o mercado a nível nacional e internacional, aumentar a produção e ampliar as instalações. O filão do queijo está longe de se esgotar.(...)»
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