06 novembro 2006

Mentiras Piedosas de Novembro III

- Esta mentira tem graça.
Sabe-se que estão a ser envidados todos os esforços para se garantir rapidamente a execução da A25 que vem de Alijó e passa por aqui. O objectivo mais premente é o de facilitar o acesso mais rápido e cómodo à Escola da Professora de Português, para que esta não falte tanto.

- A próxima publicação contratualizada pela nossa C.M. vai ser, a da monografia da monografia de Carrazeda de Ansiães a sair brevemente. Nela constará o estudo e descrição da raiz, das peripécias por que passou ao longo dos tempos a sua feitura, da sua gestação e nascimento retardado. Acredita-se que tal publicação criará tanta ou mais curiosidade quanto a que lhe dá origem.

- Recomendações de adjectivos para quando em dias de insónia, decidir “ pensar Ansiães”:
- Abstinência; indigência; opulência; abstinência; indulgência; eloquência; excrescência; insolvência; pertinência; sobrevivência; carência; ausência….

- Os novos fatos de treino da Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães vão ser concebidos na Linha de design e estilo “Floribela”.

- Vão ser propostos mais dois cursos de formação profissional que se espera tenham muitas inscrições atendendo á pertinência dos seus objectivos. Trata-se de um curso de “ Organizadores de Tédio”e outro de “ Vendedores de Ilusões”.

- Depois da última indigestão a Comissão de gestão do Lar de Terceira Idade tem dúvidas se deve contratar mais uma cozinheira, se optar antes, por agenciar um animador habilitado.

- Está prestes a ser concluído o inventário dos burros do concelho. Deste modo se ficará a saber brevemente se esta espécie ainda abunda entre nós. Recorda-se que existem fortes incentivos, que têm sido aplicados, para a preservação da casta. Há quem admire sobremaneira o ar de imbecil e a docilidade destes animais.

- Com o rigor do Inverno desaparecem por uns tempos as incomodas “Moscas Varejeiras”. Como sabemos a proliferação de Varejeiras está na razão directa da “Caca” que se faz por esse concelho fora. Daqui se pode concluir que o rigor do Inverno é imprescindível para um determinado sossego temporário.

-Quem não é para comer, não é para trabalhar”. Partindo deste ditado popular foi decidido distribuir-se remédios para se ganhar apetite junto da população desempregada ou abstinente de trabalho.

Hélder Carvalho

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