24 novembro 2006

Douro: Especialista alerta para falta de soluções para deposição de resíduos

«Uma especialista da universidade de Vila Real alertou ontem para a falta de soluções para a deposição de resíduos de construções e demolições, que representam uma das “maiores dissonâncias ambientais” do Douro classificado pela UNESCO em 2001.
É urgente encontrarmos soluções. Não se coaduna termos uma paisagem classificada manchada por estas lixeiras clandestinas”, afirmou à Lusa Margarida Correia Marques, do Centro de Estudos Tecnológicos do Ambiente e da Vida da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
São inúmeras as zonas de despejo que actualmente se encontram pelas bermas das estradas e montes da região duriense, onde para além dos entulhos resultantes construções e demolições de há ainda os designados “monstros domésticos”, designadamente frigoríficos, fogões e mobiliário. A responsável salientou que estes resíduos causam “detrimento da qualidade ambiental e da paisagem com consequências na degradação geral do ambiente do território” e lembrou que Portugal ainda não tem legislação para os lixos de construções e demolições. E é para mostrar casos de sucesso de gestão de resíduos de construção e demolição a nível municipal e empresarial na Península Ibérica que a UTAD promove hoje o seminário ibérico de «Gestão de Entulhos e Sucatas». (...)
A responsável prevê que, em breve, se inicie esta primeira operação de remoção de lixeiras e resíduos no Douro, a qual deverá custar 1,6 milhões de euros. Aquela intervenção decorrerá nos concelhos de Lamego, Armamar, de Alijó, Mesão Frio, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Peso da Régua, Carrazeda de Ansiães, São João da Pesqueira e Tabuaço. (...)
Margarida Correia Marques diz ainda que os empreiteiros, logo que apresentam os projectos de construção ou demolições, deveriam ser obrigados a “dar um destino correcto” aos entulhos.E é precisamente isso que pretende a Câmara de Vila Real, que vai proceder a alterações ao Regulamento Municipal de Construções e Edificações de forma a “obrigar” os empreiteiros a depositarem os lixos naquele aterro. Outro bom exemplo chega de Montemor-o-Novo, onde a autarquia local implementou o Reagir - Reciclagem de Entulhos no âmbito da Gestão Integrada de Resíduos que tem uma duração de três anos e um orçamento de 1,3 milhões de euros. O Reagir vai apostar no desenvolvimento de um Regulamento Municipal para resíduos de construção e demolição e na instalação de uma unidade piloto de reciclagem.»

1 comentário:

sentir-ansiaes disse...

Sr.presidente da camara municipal de carrazeda:
1. Até quando vai continuar o abandono e desleixo da zona industrial com os passeios inexistentes e ruas rebentadas?
2. Até quando vai ficar a entrada na vila pela estrada de amêdo e pinhal do norte no estado vergonhoso em que se encontra?
3. Porque é que os cerca de 100 metros que faltam compor nao ficaram incluidos na obra?
4. Quando vai inaugurar o segundo gimnodesportivo de Fontelonga?
(aqui sugeria um encontro de futebol entre a equipa do pároco de s. Pinocro e uma equipa do seu sacristão)
5. Para que servem os terrenos comprados para a construção da fábrica de foguetes?
6. Nas novas rotundas de carrazeda (junto ao ecoponto e junto à igreja) um camião tir consegue passar?
7. Porque é que taparam a entrada da zona industrial que dá à rotunda? Um camião ali não passa!!!
8. Quanto se gasta em ajudas de custo com cada um dos elementos da camara municipal?
9. Quantos telemoveis pagos pela camara estão na posse de funcionarios e quanto se paga por cada um?
10. Quanto custou a feira da maça e do vinho?
11. O inquerito da derrocada do museu do vilarinho já caiu no esquecimento?
12. a festa do S. Pinocro quanto custou?
13. Como estao as contas do novo centro cultural?
14. como estão as contas em relação à companhia das águas?