Após uma simples pergunta que nem sequer foi respondida, sou interpelado por uma instituição do concelho (é a primeira vez que tal acontece neste blogue) que devia conhecer-me melhor pois a ela lhe dediquei com todo o empenho, altruísmo e desinteresse cinco anos da minha vida. Contudo, para além de honrado, não posso deixar de tecer algumas considerações com toda a frontalidade sobre a atitude desabrida:
Meu caro FCCA: Estranhei o tom arrogante, acusador e incomodado de quem diz estar a realizar o seu papel no desporto concelhio. Pois, se assim é, continua! Porém de forma que se perceba, isto é, de maneira organizada, planificada e não mediante os “humores” e a superior vontade do poder autárquico. Nuns anos participa-se nos distritais, nos outros aposta-se na formação, ainda noutros tudo pára. Se “chove” o subsídio algo se faz, se não, nada se faz. Não se vislumbra um projecto, uma planificação, uma justa reivindicação para rentabilizar espaços e constituir-se vector de desenvolvimento cultural e desportivo.
Meu caro FCCA: Dizes que eu ando “um pouco fora de rota”. Agradeço-te o que considero ser um elogio. Sabes que o que mais prezo é a liberdade, a possibilidade de decidir pela minha cabeça e de acordo com os valores em que acredito e a não subserviência aos poderes instituídos. Quando fui dirigente pugnei para que o clube tivesse receitas próprias, para assim poder definir uma política desportiva e recreativa autónoma e não subsidiodependente. Quanto ao desafio de voltar a ser teu dirigente, dir-te-ei que já dei para esse peditório. Não porei de parte um regresso, porém muito terá de mudar e teriam de estar reunidas uma série de factores. Para além de ser necessária uma equipa de pessoas capazes, motivadas e uma nova mentalidade, teria de haver vontade e isso não está de momento reunido, nem faz parte dos meus horizontes.
Meu caro FCCA: Agradeço-te o epíteto de idealista. É um sinal de juventude e de crença no futuro. Ainda não perdi a esperança em mudar para melhor a minha terra, apesar de tudo! Por fim, não penses que por gostar de ti como colectividade e por causa disso, não vais estar imune à crítica e não vou deixar de avaliar o trabalho dos teus dirigentes. Quanto às quotas nunca me neguei a pagá-las, basta que digas aos teus dirigentes que as cobrem!
Saudações desportivas e muitas vitórias! ________________________________________
Isto de se fazer passar por uma instituição tem que se lhe diga! A atitude, tem necessárias implicações freudianas. Sem dúvida mostrará sobranceria em se querer confundir e até fundir na instituição que provisoriamente dirigem e nela acharem refrigério para as frustrações e satisfação para todos os devaneios. Parecem esquecer que os homens passam e as instituições ficarão….
Coitados! Que felizes estão os teus algozes, ó FCCA, nas profundezas da mediocridade e da incompetência! Que contentes estão com o belo estádio de futebol que têm e com a vitoriosa carreira que te estão a proporcionar e aos habitantes de Carrazeda! Sim senhor! Isto é motivo de orgulho para todos os carrazedenses, como eu. Se eu percebesse alguma coisa de futebol ainda me tentava a participar e a ajudar os actuais dirigentes. Assim, olha... shéu, shéu! Oh, desculpem, enganei-me, eu queria dizer shau, shau, FCCA!
Meu caro FCCA, com a devida vénia pela respeitável instituição que és (para mim, todas as instituições culturais, desportivas e recreativas me merecem o maior respeito), devo esclarecer que te informaram muito mal acerca do verdadeiro Mota, pois este nada percebe de futebol e nunca treinou ninguém. No aspecto político, nunca andou da direita para a esquerda nem da esquerda para a direita e muito menos para o lado. Já aquele que aqui fala por ti, ó FCCA, e alguns dos seus amigos, não podem dizer o mesmo, pois optaram por seguir o "rebanho" neste tão estreito carreiro... Por outro lado, como natural de Carrazeda, não tenho nenhum prazer em te ver assim tão moribundo, ó FCCA! Por isso, a minha crítica deve ser interpretada como sendo construtiva, sem faltar ao respeito (longe disso) pelos demais conterrâneos!
Dartaga: Vamos lá esclarecer de uma vez por todas: 1º.- ninguém consegue provar o que não é verdade 2º.- já que fala em coragem, porque é que não se mostra? 3º.- o nosso respeitável FCCA não está no caminho certo e muito menos de boa saúde, o que lamento sinceramente 4º.- ao falar de "instituições de prestígio" não sabe do que está a falar 5º.- não insista mais na doentia associação de nomes de que apenas ouviu falar (certamente fruto dos famosos boatos que se fabricam todos os dias/noites nos cafés, bares e esquinas da nossa vila...). É que, como diz a sabedoria popular: a) "E ele a dar-lhe e a burra a fugir" b) "não bata mais no ceguinho..." c) "uma cisma é pior do que uma doença".
E por aqui me fico, com votos de futuros sucessos para o nosso FCCA!
Desculpem lá, eu meter a "colherada", é que estas tricazinhas locais nunca levam a lado nenhum, quando o que, efectivamente, está em causa é o desenvolvimento inequívoco, em todas as frentes, deste nobre concelho carrazedense. Todos têm valor, se todos derem o seu melhor para tal objectivo.
5 comentários:
Após uma simples pergunta que nem sequer foi respondida, sou interpelado por uma instituição do concelho (é a primeira vez que tal acontece neste blogue) que devia conhecer-me melhor pois a ela lhe dediquei com todo o empenho, altruísmo e desinteresse cinco anos da minha vida. Contudo, para além de honrado, não posso deixar de tecer algumas considerações com toda a frontalidade sobre a atitude desabrida:
Meu caro FCCA:
Estranhei o tom arrogante, acusador e incomodado de quem diz estar a realizar o seu papel no desporto concelhio. Pois, se assim é, continua! Porém de forma que se perceba, isto é, de maneira organizada, planificada e não mediante os “humores” e a superior vontade do poder autárquico. Nuns anos participa-se nos distritais, nos outros aposta-se na formação, ainda noutros tudo pára. Se “chove” o subsídio algo se faz, se não, nada se faz. Não se vislumbra um projecto, uma planificação, uma justa reivindicação para rentabilizar espaços e constituir-se vector de desenvolvimento cultural e desportivo.
Meu caro FCCA:
Dizes que eu ando “um pouco fora de rota”. Agradeço-te o que considero ser um elogio. Sabes que o que mais prezo é a liberdade, a possibilidade de decidir pela minha cabeça e de acordo com os valores em que acredito e a não subserviência aos poderes instituídos.
Quando fui dirigente pugnei para que o clube tivesse receitas próprias, para assim poder definir uma política desportiva e recreativa autónoma e não subsidiodependente.
Quanto ao desafio de voltar a ser teu dirigente, dir-te-ei que já dei para esse peditório. Não porei de parte um regresso, porém muito terá de mudar e teriam de estar reunidas uma série de factores. Para além de ser necessária uma equipa de pessoas capazes, motivadas e uma nova mentalidade, teria de haver vontade e isso não está de momento reunido, nem faz parte dos meus horizontes.
Meu caro FCCA:
Agradeço-te o epíteto de idealista. É um sinal de juventude e de crença no futuro. Ainda não perdi a esperança em mudar para melhor a minha terra, apesar de tudo!
Por fim, não penses que por gostar de ti como colectividade e por causa disso, não vais estar imune à crítica e não vou deixar de avaliar o trabalho dos teus dirigentes. Quanto às quotas nunca me neguei a pagá-las, basta que digas aos teus dirigentes que as cobrem!
Saudações desportivas e muitas vitórias!
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Isto de se fazer passar por uma instituição tem que se lhe diga! A atitude, tem necessárias implicações freudianas. Sem dúvida mostrará sobranceria em se querer confundir e até fundir na instituição que provisoriamente dirigem e nela acharem refrigério para as frustrações e satisfação para todos os devaneios. Parecem esquecer que os homens passam e as instituições ficarão….
Coitados! Que felizes estão os teus algozes, ó FCCA, nas profundezas da mediocridade e da incompetência! Que contentes estão com o belo estádio de futebol que têm e com a vitoriosa carreira que te estão a proporcionar e aos habitantes de Carrazeda! Sim senhor! Isto é motivo de orgulho para todos os carrazedenses, como eu. Se eu percebesse alguma coisa de futebol ainda me tentava a participar e a ajudar os actuais dirigentes. Assim, olha... shéu, shéu! Oh, desculpem, enganei-me, eu queria dizer shau, shau, FCCA!
Meu caro FCCA, com a devida vénia pela respeitável instituição que és (para mim, todas as instituições culturais, desportivas e recreativas me merecem o maior respeito), devo esclarecer que te informaram muito mal acerca do verdadeiro Mota, pois este nada percebe de futebol e nunca treinou ninguém. No aspecto político, nunca andou da direita para a esquerda nem da esquerda para a direita e muito menos para o lado. Já aquele que aqui fala por ti, ó FCCA, e alguns dos seus amigos, não podem dizer o mesmo, pois optaram por seguir o "rebanho" neste tão estreito carreiro...
Por outro lado, como natural de Carrazeda, não tenho nenhum prazer em te ver assim tão moribundo, ó FCCA! Por isso, a minha crítica deve ser interpretada como sendo construtiva, sem faltar ao respeito (longe disso) pelos demais conterrâneos!
Dartaga:
Vamos lá esclarecer de uma vez por todas:
1º.- ninguém consegue provar o que não é verdade
2º.- já que fala em coragem, porque é que não se mostra?
3º.- o nosso respeitável FCCA não está no caminho certo e muito menos de boa saúde, o que lamento sinceramente
4º.- ao falar de "instituições de prestígio" não sabe do que está a falar
5º.- não insista mais na doentia associação de nomes de que apenas ouviu falar (certamente fruto dos famosos boatos que se fabricam todos os dias/noites nos cafés, bares e esquinas da nossa vila...). É que, como diz a sabedoria popular:
a) "E ele a dar-lhe e a burra a fugir"
b) "não bata mais no ceguinho..."
c) "uma cisma é pior do que uma doença".
E por aqui me fico, com votos de futuros sucessos para o nosso FCCA!
Desculpem lá, eu meter a "colherada", é que estas tricazinhas locais nunca levam a lado nenhum, quando o que, efectivamente, está em causa é o desenvolvimento inequívoco, em todas as frentes, deste nobre concelho carrazedense. Todos têm valor, se todos derem o seu melhor para tal objectivo.
helder rodrigues
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