
Nessa manhã, alguém se lembrou de oferecer um cravo a alguém, outros acharam graças e fizeram o mesmo. Vários factores fortuitos contribuíram que o cravo se tornasse um símbolo colectivo da revolução. Entre eles o de ser barato, bonito e fácil de colocar na lapela, certamente mais fácil do que um girassol. Não foram com certeza razões partidárias ou ideológicas que estiveram na assumpção do símbolo. As fotografias de uma revolução pacífica, de uma alegria contagiante, pejada de valores utópicos, mas belos, simbolizada na flor saindo pelos canos das armas tornaram o cravo uma imagem que correu mundo.
Sinal de liberdade, de democracia, de justiça social. Foi associado à construção de uma sociedade melhor, sem classes. Mais pela cor do que pela flor, a esquerda atribui-lhe forte conotação ideológica, grito “vermelho”, como se ouve na canção. Os delatores do espírito da revolução de Abril, alguns deles saudosistas do anterior regime, quiseram associá-lo a ideologias “esquerdistas”, colectivistas e “socializantes”.
O facto do nosso Presidente da República colocar ou não na lapela o cravo nas cerimónias oficiais da Assembleia da República dominou a semana e foi objecto de todas as especulações. Pela primeira vez na história portuguesa pós-Abril, o senhor Presidente não se adornou com a flor “maldita”. Foi uma opção reflectida e consciente e deveras simbólica. Neste dia, creio, que ele não foi o presidente de muitos portugueses.
Contudo, o cravo será sempre o símbolo da revolução acontecida em Portugal em 25 de Abril de 74 e ficará associado à História do nosso País.
2 comentários:
Este "limão salazarento" que traz a cruz suástica pendurada no esqueleto, cheira a podre que tresanda. Há outros assim, que vivem na penumbra dos dias, remordendo um passado triste, inglório e miserável. Se estavam assim tão bem com aquela "velha senhora" que um dia pariu a pide cobarde e assassina, porque é que abandonaram a pátria tão "amada" à procura da verdadeira luz do dia e de outros sóis?! Como tenho pena destes reumáticos caquéticos!
Eu bem sei que isto é perder tempo com estes "filhos da noite escura",
mas não pude resistir.
VIVA O 25 DE ABRIL!
VIVA A DEMOCRACIA!
VIVA PORTUGAL!
Coitado! Este só ainda vai no livro da 3ª classe de... 1958!!! E com caneta de pau com bico de molhar no tinteiro! É por isso que tem que andar sempre com um mata-borrão no cérebro, senão sai sempre asneira!
Como é que que pode haver futuro com estes salazarentos antepassados e analfabetos que ainda vegetam pela nossa Democracia?
Por mim, não vou perder mais tempo com estultas e estéreis diatribes!
Mota
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