Se o governo levasse por diante a intenção de extinguir as freguesias com menos de mil eleitores, 94% das que existem no distrito de Bragança desapareciam.
A grande maioria das freguesias do interior tem cerca de 200 habitantes e a tendência é para diminuírem de população de uma forma que parece irreversível. Não é possível uma organização territorial com esta perspectiva. Mais tarde ou mais cedo terá de se feita uma reestruturação que levarão à extinção de muitas delas, pois não faz qualquer sentido a sua continuidade.
Convém recordar que amiudadas vezes, no nosso país e sempre que se deixou de olhar para o umbigo, facilmente apareceram diversas medidas que possibilitaram um desenvolvimento integral. Recuando até aos primórdios da nacionalidade, onde os antigos monarcas souberam implementar medidas de fixação das populações e de desenvolvimento uniforme do território que tiveram principal expressão na outorga de cartas de foro, onde se era dada grande autonomia às populações e se concediam diversos privilégios.
.Simples será verificar que os grandes países e as grandes nações não são aquelas que têm um poder centralizado, mas baseiam a administração territorial na autonomia regional e na descentralização de competências.
A tira de que constituiu o torrão português tem uma extensão em largura de 200 kms, muito pouco até para se estabelecer uma fronteira entre o interior e o litoral. Não é concebível que a aposta seja feita numa largura de pouco mais de cinquenta quilómetros e o resto se transforme em território deserto. O que se assiste é a que a tendência é para continuar basta ver as opções pela OTA e pelo TGV. É um país unipolar como refere hoje Manuel Carvalho no Público de hoje, demasiado cabeçudo, acrescento. Definitivamente terá de inverter a situação.
O ministro António Costa ao propor a constituição de freguesias com base nos mil habitantes, é a posição do governante que vê o país do Terreiro do Paço e só observa na sua frente apenas o rio Tejo, desconhecendo toda a realidade interior. Esta posição que já está em fase de recuo, como nos habituam, face aos variados protestos, pode ter como consequência que nada seja feita e que continuamos a viver num país de faz de conta, sem uma organização capaz para enfrentar os novos desafios.
Importante seria que se tornassem comuns os projectos participados e a construção de equipamentos fossem pensados para servir diversas aldeias e se acabassem as diversas "capelinhas".
Venha a discussão...
A grande maioria das freguesias do interior tem cerca de 200 habitantes e a tendência é para diminuírem de população de uma forma que parece irreversível. Não é possível uma organização territorial com esta perspectiva. Mais tarde ou mais cedo terá de se feita uma reestruturação que levarão à extinção de muitas delas, pois não faz qualquer sentido a sua continuidade.
Convém recordar que amiudadas vezes, no nosso país e sempre que se deixou de olhar para o umbigo, facilmente apareceram diversas medidas que possibilitaram um desenvolvimento integral. Recuando até aos primórdios da nacionalidade, onde os antigos monarcas souberam implementar medidas de fixação das populações e de desenvolvimento uniforme do território que tiveram principal expressão na outorga de cartas de foro, onde se era dada grande autonomia às populações e se concediam diversos privilégios.
.Simples será verificar que os grandes países e as grandes nações não são aquelas que têm um poder centralizado, mas baseiam a administração territorial na autonomia regional e na descentralização de competências.
A tira de que constituiu o torrão português tem uma extensão em largura de 200 kms, muito pouco até para se estabelecer uma fronteira entre o interior e o litoral. Não é concebível que a aposta seja feita numa largura de pouco mais de cinquenta quilómetros e o resto se transforme em território deserto. O que se assiste é a que a tendência é para continuar basta ver as opções pela OTA e pelo TGV. É um país unipolar como refere hoje Manuel Carvalho no Público de hoje, demasiado cabeçudo, acrescento. Definitivamente terá de inverter a situação.
O ministro António Costa ao propor a constituição de freguesias com base nos mil habitantes, é a posição do governante que vê o país do Terreiro do Paço e só observa na sua frente apenas o rio Tejo, desconhecendo toda a realidade interior. Esta posição que já está em fase de recuo, como nos habituam, face aos variados protestos, pode ter como consequência que nada seja feita e que continuamos a viver num país de faz de conta, sem uma organização capaz para enfrentar os novos desafios.
Importante seria que se tornassem comuns os projectos participados e a construção de equipamentos fossem pensados para servir diversas aldeias e se acabassem as diversas "capelinhas".
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