03 outubro 2005

Eclipse anular

Um eclipse anular é um eclipse parcial do Sol especial. Por a órbita da Lua à volta da Terra ser uma elipse e não um círculo, a distância entre a Lua e a Terra varia. Quando a Lua está longe da Terra parece ser ligeiramente mais pequena no céu. (A órbita da Terra à volta do Sol também é uma elipse, e durante o mês de Janeiro a terra está no seu ponto mais próximo do Sol. A dimensão do Sol é ligeiramente maior do que no resto do ano). Com uma Lua "pequena" e um Sol "grande", a Lua não irá tapar totalmente o Sol. A sombra não toca a Terra. Um observador teria que estar acima da superfície da Terra para ver um eclipse total. Para quem estiver no ponto exacto, o Sol é visto como um anel à volta da silhueta da Lua.
Um eclipse do Sol é um fenómeno de rara beleza, privilégio dos seres que habitam o Planeta Terra. Trata-se do resultado de uma interessante coincidência entre as dimensões do nosso satélite natural, a Lua, e a distância à nossa estrela, o Sol.
A Lua tem um diâmetro de aproximadamente 3.476 km e encontra-se a uma distância média de 384.400 km da Terra.
O Sol, que tem um diâmetro de 1.392.000 km (cerca de 400 vezes maior do que a Lua), fica a uma distância de 150 milhões de km ou seja, aproximadamente 400 vezes mais distante do que a Lua. Como consequência, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua, vistos a partir da Terra são muito próximos. Um eclipse ocorre sempre que a Terra, a Lua e o Sol estão perfeitamente alinhados.
Há cerca de um século que Portugal continental não presencia um eclipse anular ou total do Sol, o último ocorreu em 1912, mas este longo prazo termina no próximo de dia 3 de Outubro de 2005. Ao longo de uma faixa de visibilidade muito estreita, o disco lunar oculta o centro do disco solar e a linha central passa no distrito de Bragança.
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