15 setembro 2005

Pensar dos leitores ou o legítimo direito de resposta

Comentário 1

Durante algum tempo, pensei que não valia a pena estar a perder algum do meu precioso tempo, a tentar responder a tanta mentira e alarvidade, cujo único intuito é meramente a calúnia, o boato, a maledicência, sem se cuidar de ter alguma honestidade intelectual, ao menos.
Esse tempo terminou. Acho que chegou o momento de dizer de minha justiça e procurar apresentar a minha versão dos factos, porque já diz o povo que “quem não se sente…” e eu tenho-me por filho de boa gente.
A própria forma utilizada em muitas das intervenções, o anonimato, diz quase tudo de algumas pessoas. Escondem-se atrás dele, pensando que assim escondem quem são. Mas já poucos enganam. Já não me surpreendo com alguns “notáveis” da nossa praça que à primeira oportunidade aproveitam para enxovalhar o nome dos outros, esquecendo que o deles há muito já foi por eles enxovalhado.

Por ora, vou limitar-me a escrever algumas notas soltas em jeito de comentário.
A este propósito, gostaria já de começar por dizer ao sr. ferfigu???? (que raio de nome) que lastimo que o seu conhecimento do passado e do presente da ARCPA seja semelhante ao que aparenta sobre o meu nome de família que ostento com muito gosto. Já não poderemos dizer o mesmo acerca do seu, uma vez que o esconde por trás do anonimato. A não ser que pense que, de facto, mais vale escondê-lo.
Para sua informação, digo-lhe que o meu nome é Vítor Paulo Azevedo Lima e não Baltazar, como parece desconhecer. Baltazar era um dos apelidos de meu pai, um homem com H grande e que me transmitiu muitos valores que a si talvez tenham passado ao largo.
Quanto à “situação caótica” em que supostamente deixei a ARCPA, ainda iremos a tempo de derrubar muitos boatos e mentiras que se têm dito a esse respeito.
No entanto, para início de conversa (já que parece conhecer tão bem a situação caótica da ARCPA) sempre lhe perguntava quantos credores e quantas dívidas tem a ARCPA que lhe tenha provocado assim tantos constrangimentos ou que a tenha impedido de realizar as actividades previstas?
A propósito, a tal dívida fiscal de 7.000 contos, como diz, a seu tempo se verificará não ser devida. E já agora, não têm sido as “dívidas” (em especial as pagas) que têm impedido a actual Direcção de realizar actividades e despesas.
Também caberá na designação de “caótica” a existência de equipamentos e infra-estruturas no valor de muitas dezenas de milhares de contos, deixadas à actual Direcção e que delas se aproveita, naturalmente?
Finalmente, segundo diz, a ARCPA mexe, por oposição ao antigamente.
A actual Direcção apresentou uma peça de Teatro no Farpa? Pois bem, na anterior apresentaram-se mais de uma dúzia, FARPA incluído.
Desporto? Já lhe constou, porventura, alguma nova realização na área do Desporto, para além do TRIAL que parece que terminou os seus dias e do Futsal que não se realiza porque não autorizam que se liguem os Holofotes do Polidesportivo, para castigo dos jovens que “incompreensivelmente” não aderem aos chamamentos da actual Direcção?
E quanto ao Leandro Vale e (Engº) Ricardo Nuno serem quem idealizou e praticou o Farpa, só me merece um comentário: a gargalhada!!!
Sem menosprezar o seu contributo, que foi importante, fundamental até, em determinados momentos, pergunto: então, e todas as outras dezenas de pessoas, entre as quais me incluo, que deram o seu melhor, não contam? E todas as outras actividades: também foram sempre os mesmos?
Finalmente, a do “clube de merendeiros” acho imensa graça. Não gosta o meu amigo de merendar? Olhe que faz mal. A merenda é uma tradição tipicamente trasmontana e desde que os merendeiros merendem às suas (deles) próprias custas, não virá daí mal nenhum ao mundo. E então, se for seguida de uma sestinha?
Apresente-se ao povo e terei muito gosto em o convidar. De borla, claro! Para a merenda, entenda-se!

Por isso, meu amigo, o meu consolo é que muito do que fiz pelo Pombal está à vista de todos, trabalho reconhecido por muita gente, ao contrário dos que desistem (e pedem a demissão) do Pombal à mínima contrariedade, como sempre têm demonstrado.
Voltarei à carga.

Vítor Paulo Azevedo Lima


Comentário 2

Ao Vitorino Almeida Ventura:
Ao contrário de ti, não lamento ter-te conhecido e muito menos ter-te tido como meu amigo. Não renego, como tu, o meu passado nem mudo de opinião e de partidos, ao sabor das circunstâncias, conforme me der mais jeito.
Lamento, isso sim, ter pensado durante muitos anos, que alimentar o teu enorme ego, avalizando quase tudo que dizias e fazias, era ser teu amigo. Quando percebi que necessitavas de um espelho cada vez maior, já era tarde!

Acho graça à defesa que fazes do meu nome e do de minha mãe, bem como da tua aversão às “críticas ao nome e à imagem”.
Já te esqueceste de um texto publicado no jornal “O Pombal” de Março de 2005, onde não tiveste tantos pruridos, designando-me então por L ?
Ou será que era para ninguém perceber, como a maioria dos teus textos que só tu, e mais dois (ou três?) iluminados percebem?
Por isso, sempre te digo:
Dedica-te a defender o nome da tua família que da minha me dedico eu.

Já tiveste a honestidade intelectual de reflectir acerca do que escreveste nesse texto e o quanto se mantêm nos dias de hoje, para não dizer aquilo que piorou?
Decidiste utilizar a táctica de elogiar uns para menorizar o papel de outros, nomeadamente tentando minimizar o meu papel no destino da ARCPA nestes últimos 10 anos. Essa táctica já é conhecida e só pega no restrito grupo dos que ainda vão tendo alguma capacidade para te aturar, apesar de depois, nas tuas costas, se queixarem, que já não têm pachorra e procurarem fugir e desviar-se à tua aproximação…
Ah, se tu soubesses o quanto se riem!
É que sabes, as pessoas têm olhos para ver e cabeça para pensar e sabem distinguir bem aqueles cuja vida não passa de um grande vazio de realizações, dos outros, aqueles que contam.
Por isso eu e muitos que me acompanharam, continuamos a receber manifestações de afecto, carinho, confiança e incentivo. E tu?

É também curioso o teu comentário acerca do FARPA.
Popular, Vitorino? Se não fosse para menosprezar aqueles em que eu participei, escreverias “popularucho” ou outro termo ainda mais rebuscado.
Revitalizado, Vitorino? Em quê? Só se foi na quantidade de asneiras e brejeirices que conseguiram ser ditas em um ou dois espectáculos.

Um abraço


Vítor Paulo Azevedo Lima

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