Segundo os jornais, vários dos cursos superiores com maiores problemas em garantir emprego aos licenciados mantêm ou até aumentam o número de vagas para os alunos na 1.ª fase de acesso ao ensino superior. É o caso das áreas da Psicologia, Sociologia e Direito que mantém as piores médias de empregabilidade. Longe vai o tempo que uma licenciatura, nomeadamente nos cursos mais reputados, praticamente assegurava um posto.
Ao mesmo tempo o Senhor Primeiro-Ministro veio a terreiro congratular-se com o número recorde de vagas criadas no Ensino Superior para o próximo ano. Isto é, mostra satisfação pela desregulação da oferta do ensino superior que forma licenciados “às dúzias” sem um planeamento e uma oferta adequada às necessidades do país. A conjuntura provocou o ratio de um advogado para cerca de 300 pessoas, o excesso de mais de 50 000 professores e um sem número de sociólogos e psicólogos sem qualquer perspectiva de emprego. Por outro lado, continuamos a recorrer ao estrangeiro para suprir as faltas de médicos e de outras profissionais qualificados.
Estudos apontam para que metade dos alunos que concorrem para o ensino superior não consegue o lugar que querem. Alunos com excelentes médias têm que optar por segundas e terceiras escolhas ou pelo ensino privado. O Estado tem expandido a rede de ensino superior de forma contrária às preferências dos alunos, não respeitando as suas escolhas e não promovendo as melhores instituições, autorizando cursos e “cursinhos” ao sabor das modas e do negócio.
Convém no meio da demagogia reinante chamar atenção para o risco de se passar a mensagem errada de que há excesso de vagas no ensino superior. "Estima-se que 10,5% da nossa população activa tenha o ensino superior. A média da União Europeia é de 25%".
As autarquias como a nossa deveriam procurar estudar necessidades locais, apoiar e incentivar a profissionalização indispensável, acompanhar o percurso profissional dos diplomados residentes e assim ajudar a fixar quadros relevantes para o nosso desenvolvimento.
Ao mesmo tempo o Senhor Primeiro-Ministro veio a terreiro congratular-se com o número recorde de vagas criadas no Ensino Superior para o próximo ano. Isto é, mostra satisfação pela desregulação da oferta do ensino superior que forma licenciados “às dúzias” sem um planeamento e uma oferta adequada às necessidades do país. A conjuntura provocou o ratio de um advogado para cerca de 300 pessoas, o excesso de mais de 50 000 professores e um sem número de sociólogos e psicólogos sem qualquer perspectiva de emprego. Por outro lado, continuamos a recorrer ao estrangeiro para suprir as faltas de médicos e de outras profissionais qualificados.
Estudos apontam para que metade dos alunos que concorrem para o ensino superior não consegue o lugar que querem. Alunos com excelentes médias têm que optar por segundas e terceiras escolhas ou pelo ensino privado. O Estado tem expandido a rede de ensino superior de forma contrária às preferências dos alunos, não respeitando as suas escolhas e não promovendo as melhores instituições, autorizando cursos e “cursinhos” ao sabor das modas e do negócio.
Convém no meio da demagogia reinante chamar atenção para o risco de se passar a mensagem errada de que há excesso de vagas no ensino superior. "Estima-se que 10,5% da nossa população activa tenha o ensino superior. A média da União Europeia é de 25%".
As autarquias como a nossa deveriam procurar estudar necessidades locais, apoiar e incentivar a profissionalização indispensável, acompanhar o percurso profissional dos diplomados residentes e assim ajudar a fixar quadros relevantes para o nosso desenvolvimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário