03 maio 2009

Ambientalistas pedem suspensão da campanha da EDP

(...)"A EDP iniciou no passado dia 24 de Abril uma campanha de comunicação subordinada ao tema “Quando projectamos uma barragem projectamos um futuro melhor”, que está a ser amplamente divulgada em vários meios nomeadamente televisão, imprensa, rádio e Internet, passando a ideia errada de que as barragens constituem uma forma de protecção da biodiversidade.

As Organizações Não Governamentais de Ambiente portuguesas estão escandalizadas com esta campanha que, segundo referem em comunicado, "tenta claramente branquear os inúmeros impactes ambientais fortemente negativos e irreversíveis associados à construção das barragens". Segundo os ambientalistas, a construção de barragens, como a que está em curso no rio Sabor ou a projectada para a foz do rio Tua, resulta numa alteração dramática das condições naturais dos cursos de água e na eliminação directa de extensas áreas de vegetação autóctone e de habitats terrestres e fluviais que são o suporte de vida para uma grande diversidade de espécies da fauna, nomeadamente para as próprias aves rupícolas, os peixes, o lobo e os morcegos referidos na campanha da EDP."
(...)
Na www.cienciapt.net/pt

3 comentários:

Anónimo disse...

Se o "nosso primeiro", salvo o devido respeito, mete tanta água no concelho de Carrazeda (e não só!) logo; a barragem do Tua é indispensável para o controlo das cheias do Douro. A não ser que este inigualável presidente, tenha outra alternativa mais digna. Não é verdade, caros Carrazedenses?! Por isso, vamos apoiar a construção desta obra. Sabem porquê? Porque o que ele precisa é de poder financeiro. Para quê? Não me perguntem, porque não tenho resposta para o enigma. Se a soubesse, outra "candeia" nos alumiaria!...

Anónimo disse...

Os ambientalistas que lutem pelo progresso, o resto é paisagem.
Angelo

Anónimo disse...

O poder financeiro de que precisa qualquer presidente que se preze, é sempre muito importante para realizar o progresso de qualquer concelho.
Mas, antes da existência do poder financeiro e deste entrar em acção, sempre havemos de considerar de suprema importância, o planeamento.
Este deve ser proposto àqueles a que sem destina, com quem se deve discutir a sua viablidade e o verdadeiro porquê da realização.
O vigor do desenvolvimento necessário não se compadece com unilateralidades, como fomos habituados.
Por isso tanta contestação ao Sr. EC!
Veja-se o flagrante caso da piscina de água aquecida!
Meia dúzia de pessoas movimentam-se naquele espaço, cavando um prejuízo imenso ao Município!
É certo que as pessoas precisarão de frequentar o espaço, mas daí até ter de se aceitar que seja todo o concelho a sustentar tão flagrante prejuizo, vai uma distância tão grande, como aquela que vai da competência à incompetência do investimento!
Refiro apenas este exemplo por ser tão evidente!
O caso da barragem de Foz Tua, que o Sr. EC tao "brilhantemente" vem defendendo, que bizarramente colide com os gastos estúpidos feitos em S. Lourenço que chegou a ser, pasme-se, a "menina dos olhos do actual presidente", é um caso que, merece atenção!
Este Presidente está de saída.
Então qual a lógica de querer muito ser presidente até ao último segundo do ano de 2009, defendendo a barragem sem ter em conta os que o irão substituir?
Já reuniu com eles?
Já acolheu os seus concelhos, os seus reparos, as suas propostas?
Claro que não!
Sobre as termas, assunto que há-de subsistir para lá deste presidente de Câmara e de Junta do Pombal, o que este homem deixa como linha mestra para futuro?
Parece-me que NADA de NADA!
A menina dos olhos começa finalmente a ofuscar-se com tanta miséria ali vivida, com tanta sujidade evidenciada naquele espaço que mete nojo realmente!
Tenho participado em programas de fotografia/filmagem feitos ao local e ao Rio!
Realmente o concelho de Carrazeda está confrontado com a mais grosseira forma de sustentar a ideia de um Município se arvorar como titular de alvará para exploração termal!
Pior que isso, reclamou para si a pertença efectiva dessa titularidade, mas depois endossa a "exploração" a uma junta de freguesia incompetente, fracassada eonomicamente, porque dependente do Município, para que, como pilatos, lave as mãos dos fracos odores ali existentes, e até de problemas maiores que a todo o tempo poderão surgir com o uso incontrolado das águas e do local inapropriado para pessoas idosas!
Local privelegiado da natureza que podendo ser magnífico, repousante, saudável, é apenas propositadamente sujo e enxalmado pelo carácter de quem ousa ser tão impudente em matéria de desenvolvimento tão indispensável para tão pobre meio rural!