Os sociais-democratas elaboraram um projecto de lei que prevê que se criem incentivos para os jovens recém-licenciados em Medicina, para que optem por realizar o seu internato em hospitais do interior. Para Adão Silva, deputado eleito pelo distrito de Bragança, uma das inovações deste projecto-lei passa por tentar captar o médico “quando ele tem 25, 26 ou 27 anos”. Para que isso seja possível haverá incentivos financeiros, bem como ao nível da formação. Em cada ano do internato, o médico vai estagiar 6 meses num hospital universitário, 3 meses numa instituição de referência no estrangeiro e os restantes três meses estagiará num hospital do interior. Concluído o internato, os médicos ficam vinculados a esse mesmo hospital.
Fácil! Será?
3 comentários:
Eu não sei se será fácil mediante os diversos constrangimentos de índole político, social, económico e outros menos visíveis, mas não me custa nada estar de acordo com esta opinião avalizada de A. Silva quanto ao percurso profissional a encetar pelos futuros médicos. Desde o bulício da cidade mais cosmopolita até ao mais recôndito lugar do interior, todos temos o mesmo direito à saúde e a todos os mecanismos que dão forma à dignidade humana.
h. r.
pois a mim bem me custa! parece mesmo um projecto lei feito à medida!!! então e os enfermeiros que aqui trabalham? e os professores? e os outros quadros superiores?....
Pois diz muito h.r., mas há que ter em conta a possibilidade de um médico, a profissionalizar-se no estrangeiro, e UMA VEZ ALI não queira mais voltar!
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