11 outubro 2008

Olha a tv


A empresa privada CMTI lançou com o Cybercentro de Bragança, associação com participação da câmara municipal, da Anacom e da Fundação para Divulgação das Tecnologias de Informação. Localvisão TV liga os 12 concelhos de Bragança, mas já gerou críticas dos media locais.
Para ver aqui.

3 comentários:

Anónimo disse...

Espero bem que a estreia desta TV se faça com uma entrevista ao ainda presidente da camara da Carrazeda, para ele esplicar onde gastou tanto denheiro sem conseguir começar ou acabar as obras que prometeu aos seus apoiantes, enganando-os bem. Agora resta fugir "com o rabo à seringa" e quem vier que feche a porta. Um home assim mercia uma estatua no pinoucro da Fonte Longa.

Anónimo disse...

duvido muito que esta tv possa trazer qualquer mais-valia até porque é subsidiada pelo Governo e pelas câmaras e conta apenas com jovens de cursos profissionais. Sem desmérito para eles, todos sabem que para exercer a profissão de jornalista, hoje em dia, é necessário ter uma licentiatura, fazer um estágio profissional numa empresa jornalística e então solicitar a carteira profissional....A mim parece-me que será mais uma espécie de Telerural....

Anónimo disse...

Na verdade está enganada. Para fazer jornalismo em Portugal não é preciso ser licenciado em jornalismo, e até há bem pouco tempo, (não sei se já entrou em funcionamento a nova legislação), nem sequer era necessário ser licenciado em coisa alguma para fazer jornalismo. E assim é que estava certo, porque para ser bom jornalista é necessário apenas saber escrever bem ou contar bem uma história (acontecimento), coisa que se perdeu com entrada em cena dos licenciados em jornalismo, já que alguns não sabem sequer distinguir o “Há” do “à” e muito menos distinguir a diferença que subjaz ao conteúdo da notícia quando se escreve sobre um cão que mordeu um homem , ou sobre um homem que mordeu um cão.

Para se obter a carteira de jornalista basta um estágio num orgãozito de comunicação social, desde que registado na ERC e que possua na sua estrutura um individuo com carteira para o orientar. No caso dos licenciados em jornalismo o estágio é de 1 ano, nos casos dos outros é de um ano e meio.

Na verdade a profissão de jornalista é muito sui generis e duvido que possa ser ensinada. Sou um conservador neste aspecto. Por isso penso que não há curso de formação que faça mudar essa realidade. O jornalismo é uma profissão de aprendizagem contínua e apenas evoluem aqueles que tem alguma apetência para a escrita narrativa.

Os melhores jornalistas, de ontem e de hoje, não fizeram, na maioria dos casos, qualquer formação em jornalismo, formação essa que, com raras excepções, constitui um grande embuste. Os grandes jornalistas aprenderam nos jornais e na rádio, etc.

Mas vamos ao que interessa. A TV que agora se anuncia não faz nada de novo aqui na região. Se estiverem atentos há órgãos locais com grandes valências tecnológicas que já fazem Web TV há quase 2 anos. A única diferença da TV que agora se anuncia como inovação é o aparato e sobretudo a forma na minha percepção pouco clara como uma empresa privada com objectivos de facturação e de lucros faz da utilização de material colectivo que deveria de estar ao serviço dos órgãos de comunicação regionais e de acções de formação dirigidos a jovens ou a profissionais locais.

Mais uma vez a gestão pacóvia de quem tem responsabilidade de decisão se submeteu aos interesses dos que chegam de Lisboa e se implantam como reis numa terra de ceguetas.

Se a opinião pública local tivesse cultura e formação, ma sobretudo interesse em estar informada, já tinha percebido as mais valias reais que existem na região a este e a outros níveis.