10 agosto 2012

Obra parada no túnel do Marão: um imbróglio a crescer

A obra está parada desde Junho do ano passado e já leva um atraso de 20 meses.

A concessionária liderada pela Somague entrou em incumprimento em Novembro e segundo o “Jornal de Negócios”, a empreitada pode agora cair nas mãos dos bancos financiadores. Uma hipótese que tem apoio do Governo.

A interrupção da empreitada deixou centenas de trabalhadores no desemprego, obrigou outros a emigrar e retirou o \"ganha pão\" a pequenas empresas locais, que investiram o que não tinham para prestar serviços aos \"donos\" da obra.

De acordo com o jornal, agora que todas as hipóteses de acordo se esgotaram, a concessionária avançou agora com uma acção para rescisão do contrato por incumprimento do Estado.


Daqui

Não entendo!
O Estado quer que os bancos tomem conta da obra? Será para aligeirar a responsabilidade e dar por terminada a empreitada e fica assim politicamente explicado?
A concessionária alega incumprimento do Estado. Qual?
O imbróglio é cada vez maior. Será esse o propósito: ninguém entender? Alguém explique.

10 comentários:

Anónimo disse...

Se o professor Mesquita não entende, nós que já nem "cidadões" somos, pobres, atrasados e se calhar considerados com demência, também não podemos entender!
Saberemos isso sim, que somos "comidos" que nem papalvos por estes e outros, que todos, políticos mentirosos...
Veja-se o 1º ministro, tudo quanto disse em campanha, para depois fazer tudo o contrário do prometido, com base em que Sócrates tinha mentido...
Sócrates tinha-lhe acontecido o mesmo com o anterior 1º ministro e assim sucessivamente!
Só que agora, Passos Coelho arma-se em coitadinho, figurante armado em sério mas que só nos engana com desculpas que já me metem asco.
Preocupa-se isso sim, em ser mais verdadeiro que Sócrates, mas que REALMENTE NÃO É, BEM PELO CONTRÁRIO!

Anónimo disse...

O 1º MINISTRO E O SEU GOVERNO DECIDIDAMENTE NÃO QUEREM, NUNCA QUISERAM A A4,JÁ FERREIRA LEITE ERA CONTRA E ESTES CONTINUAM COM A MESMA IDEIA.
SÓ NÃO PERCEBO O PORQUÊ DE TANTOS RODEIOS.SR. 1º MINISTRO AO MENOS UMA VÊZ FALE VERDADE E DIGA AOS TRANSMONTANOS QUE NÃO QUER A A4 NÃO SE VISTA COM PELE DE CORDEIRO QUE NÃO É.
SE É "HOMEM" TENHA VERGONHA NA CARA E ASSUMA.O QUE ESTÁ POR COMPLETAR FICARÁ NA HISTÓRIA DO SEU GOVERNO,NÃO SE ESQUEÇA DISSO.CHEGA,BASTA,NÓS SOMOS PORTUGUESES, TEMOS OS MESMOS DIREITOS QUE OS DO RESTO DO PAÍS.JÁ QUE NÃO NOS DÃO VALOR PORQUE QUEREM O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS,ENTÃO ISENTEM-NOS DELES.
VENHA CÁ FAZER CAMPANHAS VENHA,VAI VER QUE GRANDES SURPRESAS O ESPERAM.

Anónimo disse...

O 1º Ministro não precisa de vir cá...manda, mamda os deputados Adão Silva e o da Cultura, o Viegas e depois tem os presidentes de Câmar, os presidentes de junta e toda a seita, a clientela, que percorre o concelho em merendas e propaganda para que não lhes retirem os potes de onde se alimentam/alimentaram toda a vida, ou acham que eles sabem alguma coisa de Social Democracia?

Anónimo disse...

NELSON MORAIS
Grande parte da documentação dos submarinos desapareceu do Ministério da Defesa. Sumiram, em particular, os registos das posições que a antiga equipa ministerial de Paulo Portas assumiu na negociação. in JN

Já quando saiu levou mais de 60 000cópias do seu gabinete, porque será?E agora ainda nós vamos pagar mais um ano de investigações, comissões para o caso...e ele ao largo, a dar 10 voltas ao mundo, como já anunciou! Para o ~Túnel do Marão, claro, não há dinheiro...

victor sousa disse...

vejo aqui estes lamentos, alicerçados em observações factuais. Mas depois também vejo o caciquismo a manifestar-se, e a conseguir que a quinta laranja se afirme. Afinal onde está o Portugal da Restauração?
Vai sendo a altura daqueles que não embarcam nestas sinecuras, e detém capacidade de análise, sairem a terreiro e defender a Região, sempre maltratada!

Anónimo disse...

Esse Portas das Feiras é um dos politicos mais corruptos do pós 25 de Abril.Ele dava era um bom mágico,deve ter algum dom desse tipo.Eu não consigo meter na minha cabeça como é que as pessoas são enganadas,uma,duas,três e sei lá quantas vezes mais e não abrem os olhos.Esse homem quando está a falar até me causa nauseas.Por favor,que desapareça.

Anónimo disse...

Perdoem-me esta ruralidade de que me sirvo para aliviar tanta angústia, reforçando ao fim e ao cabo o que vai na alma de muita gente!
Este Portas, que se fosse pobre era um farroupilha qualquer, a mim nunca enganou!
Enganou principalmente todos os do CDS e muitos dos PSDs!
Quando disse ter obtido ou mandado reproduzir 60.000 fotocópias de processos relacionados com os submarinos, foi quanto a mim uma boa forma de se "perderem" documentos que agora fariam falta para uma justa avaliação e investigação que desde logo e antes de mais deveria ter sido feita!
Depois disto como havemos de continuar, em termos comparativos, usando Sócrates, esse sim ,paladino da justiça pelo menos para com os transmontanos que vilmente o trairam?

Anónimo disse...

Domingo, Agosto 12, 2012
Os governantes devem ser condenados?

"Animados pelo caso islandês alguns personagens da direita defenderam o julgamento de governantes logo a seguir à vitória da coligação da direita e extrema-direita. Mas como perceberam que adoptar uma lei penal com efeitos retroactivos só para perseguir Sócrates não passaria no Tribunal Constitucional a não ser que este fosse formado por juízes licenciados na Lusófona calaram-se depressa. Compreende-se, com a direita a governar não convinha nada adoptar tal lei.
É uma pena que o debate tenha sido encerrado pois seria interessante saber se um governante que adopta medidas de austeridade brutais, desnecessárias e não constantes do acordo com os credores deve ou não ser chamado a responder na justiça pelas consequências dessas medidas.
Algumas medidas de entre aquelas que podem ser consideradas para além da troika terão consequências trágicas, muitos portugueses irão à falência, outros perdem os seu emprego, muitos ficarão reduzidos à condição de pobres. No final deste processo de ajustamento que o actual governo decidiu que devia ser muito mais brutal do que o acordado com as instituições financeiras internacionais haverá um balanço trágico de mortes, gente que o desespero levou ao suicídio, que a ruína conduziu a problemas cardiovasculares ou portugueses doentes a quem a austeridade vedou o acesso ao SNS.
Poderemos considerar que nalgumas destas mortes estamos perante situações de homicídio cuja responsabilidade pode e deve ser atribuída aos membros do governo?
Se o excesso de austeridade é inevitável para evitar uma situação financeira pior um governo não pode ser condenado porque fez o que tinha a fazer. Mas se o excesso de medidas se revelou incompetente e visar transformar valores ideológicos em princípios de política económica os governantes são responsáveis pelas consequências das suas políticas.
Os excessos de austeridade adoptados por este governo não constavam de qualquer programa político ou eleitoral e isso significa que a legitimidade política deste governo para adoptar tais medidas é questionável, se para as sustentar foram inventadas mentiras como o famoso desvio colossal a situação será ainda mais grave. Se ainda por cima a economia quase vai à ruina em consequência de decisões claramente inconstitucionais estamos perante razões que colocam a questão da legitimidade de um governo.
É uma pena que quem começou com o debate do julgamento de políticos tenha decidido esquecer o assunto pois a actuação do actual governo seria um excelente case study. Um governo que adopta medidas assentes em mentiras, que dessas medidas resulta como consequência uma situação económica mais grave do que a anterior e que adopta medidas sem fundamentação económica e que não passam de uma transposição grosseira de uma ideologia para a política económica deve assumir as responsabilidades pelas consequência dessas políticas implementadas à margem dos compromissos eleitorais, dos valores constitucionais e em desrespeito pela vontade dos portugueses.
Devem os governos ser responsabilizados criminalmente pelas consequências do que fazem quando o fazem à margem da Constituição e dos valores éticos e dos compromissos eleitorais? A resposta só pode ser sim.
PS: É uma pena que o governo de Sócrates não tenha sido julgado, seria interessante chamar a depor alguns banqueiros, o presidente da República, o então líder da oposição, investigadores de casos como o BPN e os submarinos, etc., etc..
Publicada por Jumento

Anónimo disse...

Nunca tinha visto um "jumento" a falar e a escrever tão bem!

Anónimo disse...

Um anónimo pergunta se os politicos devem devem ser codenados.
Claro que sim,ninguém está acima da lei, logo eles não estão, e deviam ser eles a dar os bons exemplos quando o que vêmos é o contrário,por isso XADRÊZ COM ELES.