03 março 2014

Luta inglória

"O presidente da distrital de Bragança do PSD assegura que tentou convencer o governo da importância de manter as comarcas em Vinhais, Alfândega da Fé, Vimioso, Miranda do Douro e Carrazeda de Ansiães, mas sem sucesso. “Eu como presidente da distrital assumo que não consegui ganhar a luta dos tribunais”, admite" http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=514&id=19887&idSeccao=4615&Action=noticia#.UxTwmjGp2aw

8 comentários:

mario carvalho disse...


Já não sei se é a luta que é inglória , ou se é o artista que é "nabo"

o Clube que nasceu duas vezes


http://www.publico.pt/desporto/noticia/o-clube-que-nasceu-duas-vezes-1626672


..

mc disse...

As lutas inglórias dos transmontanos
deixam a terra mãe abandonada!!

Entretanto, muitos Transmontanos continuam a orgulahar-se das suas origens, por esse mundo fora ao contrário de muitos cá dentro que só nos envergonham e prejudicam


http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-investe-oito-mil-milhoes-no-mundial_188389.html

Luís Fernandes, vice-ministro do Desporto do Brasil foi para o Brasil com 7 anos , o pai era de Carrazeda e a mãe da Meda.

(Fonte Sic Noticias , entrevistado por Mário Crespo ontem)

Anónimo disse...

Então, porque votou PSD ?

mario carvalho disse...

caro amigo

não sei se era para mim a pergunta , mas mesmo que não fosse , eu respondo:

- o que o leva a pensar que eu votei no PSD? Tenho a certeza que, ainda não conseguem controlar tudo .

Há tantos partidos!!!

A minha posição é publica :

Sou a favor da linha do Tua .. não voto nos seus carrascos....

Portanto ... voto sempre .. mas de acordo com aquilo que defendo , escolhendo quem vai de encontro aquilo que defendo -- Pode ser o Partido da Terra , dos Animais, do Norte, os Verdes ou até ... om de extrema direita...

AGORA VOTAR EM QUEM É CONTRA O QUE +ENSO E CONTRA A MINHA VONTADE .... NUNCA!



esta minha posição já é mais que conhecida , por quem estiver minimamente atento

cump

mario carvalho

mario carvalho disse...


Para recordar

http://pensar-ansiaes.blogspot.pt/2006/08/pensar-dos-leitores.html


Se é luta inglória ou não fica ao critério de cada um

mas a luta começa no espermatozóide e o que não luta , acaba na sanita .

A vida é uma luta constante .. senão , para quê viver se a unica certeza é a morte?..


honrem, ao menos, a luta do espermatozóide vencedor entre milhôes

mc disse...

A propósito da Barragem do Tua e da destruição de todo um ecossistema único , de um Vale Magnifico e de uma das mais belas linhas de caminho de Ferro do Mundo

com um abraço

mario sales de carvalho



.Como um clínico que assiste impotente à agonia de um moribundo, a sentir-lhe o pulso apagar-se lentamente debaixo do polegar aflito, assim eu acompanho há anos a progressiva degradação desta terra, que preservou séculos a fio, inalteráveis, sacrossantos valores humanos e sociais, e hoje quase só pode garantir, a quem a visita, a pureza e autenticidade do ar que respira e da água que bebe. Tudo o mais se abastardou. O carácter das construções e dos trajes, a sobriedade da alimentação, o tipismo das falas, as práticas agro-pastoris. Foi aqui, em Vilarinho da Furna e em Rio de Onor que vi pela primeira vez ao natural criaturas de Deus na sua plenitude livre e solidária. E – já que Vilarinho da Furna desapareceu do mapa, engolida por uma albufeira – é em Rio de Onor e Castro Laboreiro que o meu comunitarismo impenitente mergulha as raízes. Teimo, portanto, nestas visitas, mesmo que de progressivo desencanto. Tenho como verdade de fé que o homem há-de acabar por reagir contra a massificação planetária em que vai embarcado. A razão e o instinto hão-de acabar por dizer-lhe que todas as flores artificiais do mundo plástico não valem um lírio dos campos, que todas as químicas laboratoriais não valem a fermentação de um carro de estrume, que todos os apitos imperativos do progresso não valem o som cordial de um chocalho. Nessa hora redentora, que não deve tardar – e, quanto mais tardar, pior -, estes santuários serão redescobertos, reconstruídos e dignificados. De aí que eu sofra mas não desanime a vê-los desmoronar. A minha esperança está nos alicerces… “

Miguel Torga
Castro Laboreiro, Julho de 1976
(Diário XIII)


UMA VERDADE QUE INCOMODA, E MUITO.



http://www.youtube.com/embed/WfGMYdalClU

mc disse...


em homenagem ao Jose Mesquita.. esperando que esteja bem.

http://www.publico.pt/opiniao/jornal/vale-do-tua-ameacado-26526086

e


a máxima dos carrascos executores:
não está no desabafo , está no comentário de quem não tem consciencia... executa automáticamente

citação :

Francisco Seixas da Costa disse...
Caro Anónimo: o poder político que deriva do voto decide, os servidores públicos executam o melhor que sabem e podem. Não me sinto qualificado para opinar sobre a justeza ou incorreção de políticas públicas especializadas.

29 de Março de 2014 às 11:53


mario carvalho


Tua
Há poucas horas, ao passar pelas obras da barragem na foz do rio Tua, que tanta controvérsia provocaram há cerca de dois anos, lembrei-me de um episódio comigo ocorrido em São Petersburgo, em Julho de 2012, aquando da reunião do Comité do Património Mundial encarregado de discutir a compatibilidade do prosseguimento daquela obra com o estatuto de "património mundial" do Alto Douro Vinhateiro.

A mim, como embaixador junto da UNESCO, cabia-me defender naquela reunião, com base nas instruções recebidas, a continuidade da construção da barragem. Para tal, muni-me de todos os elementos técnicos disponíveis, tendo solicitado à empresa proprietária da barragem que enviasse à reunião um especialista qualificado, que me pudesse apoiar nas "alegações", durante o longo debate que então teve lugar. Era importante podermos ser totalmente transparentes sobre os trabalhos a executar.

Na altura em que a questão começou a ser discutida, pedi a esse técnico para se sentar a meu lado. Ao longo das minhas intervenções, solicitei-lhe esclarecimentos que me permitissem responder a questões colocadas, algumas delas de elevada tecnicidade. O ambiente era tenso, nada estava adquirido à partida, a posição de algumas entidades da UNESCO, bem como de certas delegações nacionais, por mais de uma vez ameaçou levar o sentido final da decisão para áreas distintas daquelas que eu tinha a obrigação de preservar.

É nessas ocasiões negociais que o bom humor nos ajuda a "dessetressar". A certo ponto, uma das questões suscitadas prendia-se com o impacto visual da barragem. As alternativas não eram muitas, para além da possível modulação da cor da barragem. Foi então que, com um ar sério, e como se quisesse jogar essa hipótese no terreno negocial, me voltei para o qualificado técnico que me acompanhava e perguntei:

- Diga-me uma coisa, senhor engenheiro: e se avançássemos com a hipótese da barragem ser em vidro grosso, transparente, com a possibilidade de se verem os peixes?

O engenheiro achou que eu tinha ensandecido, arregalou os olhos, temeroso que a minha "loucura" se transformasse em proposta, e balbuciou:

- Em vidro, senhor embaixador?! Isso não pode ser! O vidro não aguenta a pressão da água, a barragem tem de ser em cimento!

Lá expliquei que não falava a sério... Com a graça, diminuí a tensão que nos atravessava e continuei a "batalha", que acabou por "sorrir às nossas cores", como se diz na bola.

Publicado por Francisco Seixas da Costa à(s) 23:18 6 comentários:

mc disse...

é só mais um cagagéssimo do ADV no património mundial lol

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=727961&tm=6&layout=121&visual=49

Estudo de Impacto Ambiental apresenta 8 soluções para linha de alta tensão no Douro
Lusa
02 Abr, 2014, 22:08

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da linha de muito alta tensão que ligará a barragem do Tua à rede elétrica nacional entrou hoje em consulta pública e apresenta oito soluções alternativas com destino a Armamar e Moncorvo.
Esta linha tem como objetivo escoar a energia produzida no Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua (AHFT) para a Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, atravessando área inserida no Alto Douro Vinhateiro (ADV).

O EIA proposto pela EDP -- Gestão da Produção de Energia, vai estar em consulta pública entre hoje, 02 de abril, e 02 de maio.

Segundo o resumo não técnico, a que a agência Lusa teve acesso, o documento apresenta seis alternativas para ligar à subestação (SE) de Armamar e duas alternativas para ligar num ponto mais a nascente, no concelho de Torre de Moncorvo.

Os custos de cada alternativa variam entre os 8,8 e os 15,4 milhões de euros.

Esta linha atravessa o Alto Douro Vinhateiro (ADV), classificado pela UNESCO em 2001, pelo que é proposto que "a localização dos componentes do projeto seja feita de forma a afetar o mínimo possível os atributos naturais e culturais do território, em particular na armação de terrenos em socalcos e mortórios".

Dado existir previsivelmente o atravessamento de área de vinha em socalco e patamares, incluídos no ADV, foi elaborado "um procedimento especial para a construção e montagem da linha com o objetivo de minimizar impactes negativos sobre essas áreas".

O EIA foi uma das exigências feitas pela UNESCO, que, em junho, aprovou o projeto de deliberação que compatibiliza a Barragem de Foz Tua com o Douro Património Mundial, impondo, no entanto, medidas de salvaguarda.

Esta linha e o AHFT têm sido muito contestadas por organizações ambientais e cívicas, que se opõem à construção da barragem, na foz do Tua.

No entanto, o resumo não técnico do EIA refere que, nenhuma das alternativas tem "efeitos negativos muito significativos nos atributos que conferem valor excecional universal ao ADV" e que nenhuma das alternativas "afeta a autenticidade" do bem classificado.

O documento aponta ainda como impactes do projeto o condicionamento do futuro ordenamento do território, a afetação de usos do solo, mais associada às zonas de implantação dos apoios (postes), o impacte visual, eventual colisão de aves e morcegos com a linha e a afetação de atividades económicas e da qualidade de vida das populações.

O estudo conclui que as alternativas ambientalmente mais favoráveis são a solução 01, que liga a Armamar, com travessia do rio Douro pelo corredor existente de 60 kv, depois a solução 3S, que liga ao posto de corte em Torre de Moncorvo, com travessia dos rios Tua e Sabor, e ainda a alternativa 2SM, com ligação a Armamar através do rio Douro na zona da Valeira, em linha mista de 400+220 kv.

As diferentes soluções do projeto desenvolvem-se na bacia hidrográfica do rio Douro, cruzando alguns dos seus principais afluentes: na margem direita os rios Sabor, Tua e Pinhão e, na margem esquerda, os rios Torto e Tedo.

O licenciamento do projeto da linha só poderá ser concedido após Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável ou condicionalmente favorável. A DIA deverá ser emitida até 03 de julho.