DAR A VOZ AO POVO E AOS SEUS DIREITOS
Vós que lá do alto império, proclamais um mundo novo… Cuidado não vá o povo querer um mundo novo a
sério. (António Aleixo)
Na verdade, é chegada a hora de ouvir aos quatro ventos que
agora, o concelho de Carrazeda. Vai
entrar no mapa, porque estamos em ano de eleições. Vai
esbarrar com a indiferença dos
eleitores, enganados e desiludidos, quer com o governo da república,
quer com os autarcas do poder local.
Este episódio faz lembrar o
esforço que as Associações , os Clubes, as Cooperativas e algumas Sociedades
fazem para cumprir com os seus deveres e exigirem que respeitem os seus
direitos. Vem esta conversa a propósito das Assembleias Gerais que no
cumprimento da Lei aquelas instituições são obrigadas a convocar e são poucos
os que aparecem, quando aparecem. O exemplo mais gritante passou-se com a
Cooperativa Agrícola de Carrazeda, sou sócio da mesma e na qualidade de pequeno
lavrador, sempre manifestei a minha opinião, ora louvando ou discordando da sua
acção. Houve comportamentos que são históricos e patéticos, mas não vale a pena
perder tempo com isso. Há hoje uma direcção eleita, da qual muita gente
esperava alguma luz ao fundo do túnel. Porém desenganem-se a sua acção foi
cópia fiel deste governo e assim não dão cavaco às tropas, ninguém sabe na
realidade qual a verdadeira situação da dívida, se existe, e pior que medidas vão ser tomadas. Eu falei
com os dirigentes e pedi esclarecimentos e consegui que convocassem uma
Assembleia Geral, cuja ordem de trabalhos era e foi o aumento de capital que a
lei impõe e vai para 3 anos a esta parte. O assunto é delicado e poucos foram á
dita Assembleia eu fui e já cumpri com a minha obrigação ou seja sou sócio com a
entrada de capital realizada. Foi a direcção da Cooperativa bater á porta dos
sócios pelas aldeias e deixar a sua mensagem, com o pedido de colaborarem. Mas,
em troca o que ofereceram foi pouco ou nada e assim o povo elegeu o comércio da
especialidade e vai daí, ou porque os preços são mais baixos ou o atendimento
ou outras razões, o certo é que neste momento a Cooperativa até ficou sem o
abastecimento de gasóleo que fornecia aos associados, a baixo custo. Mas qual
foi o verdadeiro motivo do encerramento das bombas? Sem especulações, eu não sei.
Diga quem sabe.
Vem isto a propósito ou não das próximas eleições e da
guerra habitual, da tristeza que é ver amigos que deixam de o ser, de
familiares que deixam de se falar e somente porque o compadre José, simpatiza
com este partido. O António que vai votar no outro e o Joaquim que disse uma
coisa e fez outra . E os outros? Os que fogem no dia da votação e das
assembleias de voto, como o diabo da cruz? Só para não cumprirem com o seu
dever.
Todos temos os nossos direitos e a lei protege e defende esses mesmos
direitos, até temos o direito à indignação. Agora, também há deveres e estes
devem ser respeitados e cumprir para que ninguém falte aos seus deveres, como
cidadão da comunidade onde vive.
Grande Artigo. veio mesmo Bater no pont0 fraco da politica local
ResponderEliminarPois eu caro amigo, lha bou a dizer: beja só coma habia de resolber a cousa:
ResponderEliminar-como antigamente, os nossos arrepresentantes não tinham tacho.
Olhe, ca cousa já estebe mais longe, imagine vocemecê queste ano caise chegamos aos anos 60, ora beja: hoube exme da quarta classe e o benfica aquase era campião.