19 novembro 2007

poema urgente

(para João Lopes de Matos e José Alegre Mesquita, com simpatia)



poema urgente




... somos apenas
a poeira das estrelas...

vogando
na fímbria sidérica
da estrada do tempo,

fracturando o silêncio
com as nossas sombras
os nossos fantasmas
complexos e fugazes
(tão dolorosamente transitórios)

... até ao HÚMUS
que nos há-de calar...

e à poeira voltar...



h. r.

5 comentários:

josé alegre mesquita disse...

É uma bela poesia. Obrigado pela dedicatória.

Anónimo disse...

as visitas são tão poucas que até já se escreve poemas para o blogger e depois tam,bém se agradece em comentário.... Dá que pensar.

josé alegre mesquita disse...

Obrigado pela contribuição. É por si e por outros iguais que continuamos. Quanto ao resto seja melhor observador para não cair no ridículo.

Anónimo disse...

Caro H.R.: Apanhou-me totalmente desprevenido.Obrigado pela consideração e pelo facto de a dedicatória ser conjunta.Tudo é tão fugaz na realidade: por isso, devemos viver o momento que passa com elevação de sentimentos.

Anónimo disse...

Clube dos ressabiados ao poder.

Carrazeda está convosco!

Um punho solidário.

Eduardo Carvalho