Para além do contexto religioso apenso a esta época, sublinho o pretexto que esta nos traz por tradição, de irmos ao encontro das nossas raízes, para revermos amigos, familiares e lugares.
Sublinho pessoalmente esse pretexto, que esta época do ano me dá desde a juventude onde, como muitos, tive de emigrar para a cidade à procura de realização, para voltar sempre com o prazer e alegria de reviver a família e os amigos.
Para estes e para todos os exilados, que só nesta altura almejam a possibilidade de voltar, vão pois os meus votos de um feliz reencontro com tudo o que lhes é querido. Uma palavra especial para todos os que ainda se não conformaram e sonham com o caminho de uma nova chegada, definitiva.
2 comentários:
Boa Páscoa a todos
mário e linha do tua
O nosso espelho!
Páscoa
Celebrar a páscoa significa celebrar a nossa vida-em-Cristo, passagem das trevas para a luz, do pecado para a graça, da morte para a vida. Enfim: da escravidão para a liberdade.
A Páscoa são “lembranças” de Cristo enquanto viveu na terra, entre nós. São muito importantes, pois dão-nos a certeza de que Ele está sempre connosco.
Ele desceu dos céus à terra para curar a enfermidade do homem; revestiu-se da nossa natureza no seio da Virgem e se fez homem; tomou sobre si os sofrimentos do homem enfermo num corpo sujeito ao sofrimento, e destruiu as paixões da carne; seu espírito, que não pode morrer, matou a morte homicida.
Foi levado como cordeiro e morto como ovelha; libertou-nos das seduções do mundo, como outrora tirou os israelitas do Egito; salvou-nos da escravidão do demônio, como outrora fez sair Israel das mãos do faraó; marcou nossas almas com o sinal do seu Espírito e os nossos corpos com seu sangue. Foi ele que venceu a morte e confundiu o demônio, como outrora Moisés ao faraó. Foi ele que destruiu a iniqüidade e condenou a injustiça à esterilidade, como Moisés ao Egito. Foi ele que nos fez passar da escravidão para a liberdade, das trevas para a luz, da morte para a vida, da tirania para o reino sem fim, e fez de nós um sacerdócio novo, um povo eleito para sempre. Ele é a Páscoa da nossa salvação.
Foi ele quem tomou sobre si os sofrimentos de muitos: amarrado de pés e mãos em Isaac; exilado de sua terra em Jacó; vendido em José; exposto em Moisés; sacrificado no cordeiro pascal; perseguido em Davi e ultrajado nos profetas. Foi ele o cordeiro que não abriu a boca, o cordeiro imolado, nascido de Maria, retirado do rebanho, foi levado ao matadouro, imolado à tarde e sepultado à noite; ao ser crucificado, não lhe quebraram osso algum, e ao ser sepultado, não experimentou a corrupção; mas ressuscitando dos mortos, ressuscitou também a humanidade das profundezas do sepulcro.
Parece que também nós fomos sacudidos por algum vento vindo do além e corremos ao Templo a reconciliarmo-nos com o Senhor, a pôr em ordem a nossa vida, pedindo perdão pelas faltas de amor para com o autor da vida e os irmãos.
- Cristo ressuscitou! Aleluia!
- O Senhor venceu a morte e voltou à vida!
Que belo é participar nas celebrações litúrgicas do tempo pascal!
Lembra-nos as palavras de Jesus.
«Eu sou a Luz do Mundo!»
«Quem me segue não anda nas trevas!»
Aleluia!
Santa Páscoa!
Júlio César
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