16 maio 2009

Comunicado do MCLT

sobre a "Declaração de Impacte Ambiental da Barragem do Tua"


A Declaração de Impacte Ambiental (DIA) da Barragem do Tua, emitida esta semana pelo Ministério do Ambiente, constitui uma afrontosa e anti-democrática testemunha de todo o processo de favorecimento tácito oferecido à EDP no Vale do Tua. Este surreal parecer favorável a uma empresa que aparece inicialmente com direitos de preferência, que rebenta sem licenciamento e veda ao acesso público as margens do Tua impunemente, e que lança agora uma esfuziante campanha de publicidade enganosa sobre barragens, é uma mancha inqualificável na Democracia Portuguesa.
(...)
leia aqui

2 comentários:

Anónimo disse...

Começo por não acreditar em algumas coisas. No princípio foi feito um estradão paralelo ao rio Tua. A empresa que o fez, ao que se sabe, parece, que não lhe foi aplicada nenhuma coima. Agora, com este surreal parecer favorável a uma empresa que aparece com direitos de preferência no âmbito da "Declaração de Impacte Ambiental", sem licenciamento, tudo é possível. Por isso, razão tinha o outro quando afirmou que isto "parecia uma república das bananas" e partiu antes de ser projectado no "pantanal". Mas, será que este rectângulo é mesmo um "Amazonas" ou é impressão minha?!...

Atento

Anónimo disse...

Concorrência
Electricidade 23% mais cara em Portugal face a Espanha
Hermínia Saraiva
18/05/09 16:50


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Os consumidores portuguese pagam electricidade mais cara do que os espanhóis.
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Partilhe: A Autoridade da Concorrência (AdC) considera que os desvios sistemáticos de previsão entre a procura programada de electricidade e a procura real por parte da EDP está a lesar os consumidores, que pagam preços mais caros.

Esta conclusão consta de um relatório da AdC que pretende avaliar os primeiros seis meses de entrada em vigor do Mibel (Mercado Ibérico de Electricidade).

De acordo com este documento, o segundo semestre de 2007 ficou marcado por uma diferença de 23% entre os preços praticados em Portugal e em Espanha, resultantes em electricidade mais cara para os consumidores portugueses.

"Notam-se desvios na estimação da procura em mercado, que se acentuaram nos meses do Outono de 2007. Estes desvios de estimação não se coadunam com o que se espera de um agente eficiente", lê-se no relatório da Concorrência.

Os desvios praticados pela EDP Serviço Universal estão a lesar os consumidores que acabam por pagar tarifas mais elevadas, considera a equipa de Manuel Sebastião. Assim, e de acordo com o mecanismo de ajuste tarifário, os desvios nos custos de aquisição grossistas são passados para as tarifas de exercícios futuros.

"Caso os desvios de previsão originem preços mais altos, as tarifas dos consumidores em exercícios futuros recuperarão o sobre custo associado ao desvio de previsão", diz o regulador.